sábado, 20 de novembro de 2010

Audioteca no Rio precisa da ajuda de voluntários

RJ TV
19/11/2010
Maioria do acervo ainda está gravado em fitas cassete. População pode ajudar com dinheiro ou até gravando livros
da Redação
A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados
do acervo.
Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada
em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.
De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.
“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca
pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.
O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil.
Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.
Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que
ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.
A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.
“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.
Serviço:
Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar,
no Centro.

Fonte:
Rede Saci

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