quinta-feira, 30 de junho de 2011

Mundo dos cegos

Olá pessoal, hoje estou postando um texto que achei muito interessante
retirado do site da Rede Saci.


Mundo dos cegos
Rede SACI
São Paulo - SP, 30/06/2011
Reflexões de um deficiente visual que enxerga o mundo de dentro para fora
Geilson de Sousa Santo
Muitas pessoas ficam impressionadas quando vem uma pessoa cega fazendo suas atividades normais! Andando, correndo, brincando, dançando, pulando, lavando uma louça,
fazendo um café, etc. Ficam se perguntando: Como é que ele consegue fazer isso? Como ele consegue fazer aquilo? Ficam se adimirando, com que fazemos e falamos!
Mais o que eles mais tem curiosidade de saber é o que pensamos, o que sentimos, como percebemos as coisas, enfim, querem saber como é o nosso Mundo. Com certeza,
você já deve ter ouvido falar que um cego tem o seu próprio mundo! Eles tem muita vontade de saber como é viver o mundo só escutando e tocando. Com certeza, você
já deve ter ouvido isso: "Os cegos vem mais do que nós!". E com certeza, você deve ter ficado confuso. Ou então: "Eles não podem ver com os olhos mais podem ver
com o coração!" Você deve está se perguntando: mas como é isso? Como eles enxergam melhor do que nós se são cegos? Para que você intenda como é isso, vou explicar.
Quando você vê um objeto, você presta atenção no modelo, na cor e no tamanho. Não é? Mais nós, cegos, quando pegamos em um objeto, prestamos atenção no tamanho,
o material que ele é feito, qual é sua textura, se áspero, liso, macio, grosso, fino, mole ou duro. E se alguém descrever pra gente a cor do objeto, pronto, a nossa
visão daquele objeto já está completa. É assim que vemos.
Isso é muito comum acontecer, quando uma pessoa cega fala pra uma pessoa que enxerga que lhe acha bonita, lá vem a pergunta: Como é que você sabe não está me vendo?
Muitas pessoas que enxergam acham que a beleza é vista pelos olhos, o que não é verdade.
Quando você olha pra uma pessoa, e diz que ela é bonita, você está olhando o corpo dela. Se é gordo ou magro, a cor dos cabelos, dos olhos, etc.
Nós cegos vemos as pessoas da seguinte forma:
Ouvindo sua vós, quando ouvimos a voz de alguém, prestamos atenção de onde ela vem, em qual direção, em qual distância, se é alta ou se é baixa, Se é grossa ou
se é fina, se a vós de homem ou de mulher, se a qué-la vós é de algum conhecido ou amigo! Prestamos atenção na tonalidade, se a vós é macia, ou uma vós raivosa,
triste ou feliz, se é uma voz doce, carinhosa, irritada, cansada ou rouca! Prestamos atenção o jeito que a pessoa está falando! Se é um jeito amigo, ou inimigo.
Se é querendo ajudar, ou não. Se está falando com medo ou com segurança. E você que enxerga? Presta atenção nisso? Nós cegos, podemos ver com as mãos, com os ouvidos,
com o coração e com a imaginação. Com as mãos, vemos as texturas dos objetos, o material que ele é feito, o tamanho, a temperatura e o peso. Com os ouvidos, vemos
o som que ele tem, se é um som alto ou baixo, grave ou agudo, rápido ou lento. Com a imaginação, imaginamos a cor que ele tem. Com o coração, vemos os sentimentos
das pessoas, se são bons ou ruins, se gostam da gente ou se é só falsidade, se são amigas de verdade ou só por interesse em alguma coisa. Prestamos muita atenção
nas sensações, a sensação de voar de avião, de um beijo, de um carinho, de se sentir amado, apaixonado, etc.
O objetivo desse texto é pra mostrar para as pessoas que enxergam, a forma que os cegos veem! Por favor, compartilhe esse texto com todos em sua volta e peça que
eles façam o mesmo.

Abraços a todos

Mundo dos cegos

Olá pessoal, hoje estou postando um texto que achei muito interessante
retirado do site da Rede Saci.


Mundo dos cegos
Rede SACI
São Paulo - SP, 30/06/2011
Reflexões de um deficiente visual que enxerga o mundo de dentro para fora
Geilson de Sousa Santo
Muitas pessoas ficam impressionadas quando vem uma pessoa cega fazendo suas atividades normais! Andando, correndo, brincando, dançando, pulando, lavando uma louça,
fazendo um café, etc. Ficam se perguntando: Como é que ele consegue fazer isso? Como ele consegue fazer aquilo? Ficam se adimirando, com que fazemos e falamos!
Mais o que eles mais tem curiosidade de saber é o que pensamos, o que sentimos, como percebemos as coisas, enfim, querem saber como é o nosso Mundo. Com certeza,
você já deve ter ouvido falar que um cego tem o seu próprio mundo! Eles tem muita vontade de saber como é viver o mundo só escutando e tocando. Com certeza, você
já deve ter ouvido isso: "Os cegos vem mais do que nós!". E com certeza, você deve ter ficado confuso. Ou então: "Eles não podem ver com os olhos mais podem ver
com o coração!" Você deve está se perguntando: mas como é isso? Como eles enxergam melhor do que nós se são cegos? Para que você intenda como é isso, vou explicar.
Quando você vê um objeto, você presta atenção no modelo, na cor e no tamanho. Não é? Mais nós, cegos, quando pegamos em um objeto, prestamos atenção no tamanho,
o material que ele é feito, qual é sua textura, se áspero, liso, macio, grosso, fino, mole ou duro. E se alguém descrever pra gente a cor do objeto, pronto, a nossa
visão daquele objeto já está completa. É assim que vemos.
Isso é muito comum acontecer, quando uma pessoa cega fala pra uma pessoa que enxerga que lhe acha bonita, lá vem a pergunta: Como é que você sabe não está me vendo?
Muitas pessoas que enxergam acham que a beleza é vista pelos olhos, o que não é verdade.
Quando você olha pra uma pessoa, e diz que ela é bonita, você está olhando o corpo dela. Se é gordo ou magro, a cor dos cabelos, dos olhos, etc.
Nós cegos vemos as pessoas da seguinte forma:
Ouvindo sua vós, quando ouvimos a voz de alguém, prestamos atenção de onde ela vem, em qual direção, em qual distância, se é alta ou se é baixa, Se é grossa ou
se é fina, se a vós de homem ou de mulher, se a qué-la vós é de algum conhecido ou amigo! Prestamos atenção na tonalidade, se a vós é macia, ou uma vós raivosa,
triste ou feliz, se é uma voz doce, carinhosa, irritada, cansada ou rouca! Prestamos atenção o jeito que a pessoa está falando! Se é um jeito amigo, ou inimigo.
Se é querendo ajudar, ou não. Se está falando com medo ou com segurança. E você que enxerga? Presta atenção nisso? Nós cegos, podemos ver com as mãos, com os ouvidos,
com o coração e com a imaginação. Com as mãos, vemos as texturas dos objetos, o material que ele é feito, o tamanho, a temperatura e o peso. Com os ouvidos, vemos
o som que ele tem, se é um som alto ou baixo, grave ou agudo, rápido ou lento. Com a imaginação, imaginamos a cor que ele tem. Com o coração, vemos os sentimentos
das pessoas, se são bons ou ruins, se gostam da gente ou se é só falsidade, se são amigas de verdade ou só por interesse em alguma coisa. Prestamos muita atenção
nas sensações, a sensação de voar de avião, de um beijo, de um carinho, de se sentir amado, apaixonado, etc.
O objetivo desse texto é pra mostrar para as pessoas que enxergam, a forma que os cegos veem! Por favor, compartilhe esse texto com todos em sua volta e peça que
eles façam o mesmo.

Abraços a todos

domingo, 26 de junho de 2011

recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas

recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas
25-06-2011

Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo e Natação tem disputas acirradas. Competição segue amanhã
20 recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas
Mais de 800 atletas entraram em ação no primeiro dia de disputas pela Etapa Regional de São Paulo do Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo
e Natação, em Campinas. A competição vale vaga para o Circuito Nacional, no segundo semestre, e começou com a quebra de 20 recordes brasileiros: 11 no atletismo,
quatro no halterofilismo e cinco na natação.
Estreadas na competição, a pista de atletismo e a piscina olímpica do Swiss Park foram palcos de grandes disputas. Geração 2016, a paulista Kelly Peixoto, de apenas
15 anos, começou no atletismo há dois anos, nas Paraolimpíadas Escolares, e sagrou-se a mais nova recordista brasileira no lançamento de disco F40.
Kelly_Peixoto_Campinas_Jun2011.JPG“Fiquei feliz com o resultado. Quero treinar mais e sonhar com bons resultados. Dizem que tenho futuro, quero acreditar.”
Segundo o coordenador técnico da modalidade, Ciro Winkler, os recordes brasileiros quebrados representam um bom panorama do para-atletismo nacional.
“Quatro dessas marcas foram de jovens com menos de 20 anos. Isso representa uma boa perspectiva de nomes para os Jogos Rio 2016. Já temos uma Seleção forte para
Londres 2012, mas é importante a renovação para chegarmos bem no Rio”, avaliou Winkler.
Além dos recordes, a competição contou com presenças ilustres, como a do medalhista mundial Ozivam Bonfim, que levou o bronze na Maratona T46, no Mundial da Nova
Zelândia (2011), a medalhista paraolímpica e ex-nadadora Fabiana Sugimori, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, além do secretário
de Esportes e Lazer de Campinas, Gustavo Petta.
Ozivam competiu e confirmou o favoritismo ao vencer a prova dos 5.000m, com o tempo de 16min10s. Ademar Leite (16min59s) e Ezequiel Costa (17min03s) completaram
o pódio. O recorde brasileiro desta prova (15min) é do próprio Ozivam, conquistado em Mar Del Plata, na Argentina (2003).
Mais peso

No halterofilismo, o dia foi delas. Dádila Rodrigues (MG), na categoria até 56kg melhorou sua marca em 2,5kg, elevando o recorde brasileiro. Terezinha Santos (RN)
e Márcia Menezes (PR) superaram os recordes nacionais anteriores de 91kg para 92,5kg (até 60kg) e de 90kg para 100kg (até 82,5kg), respectivamente.

O paulista Bruno Carra, da categoria até 60kg, conseguiu levantar mais peso e elevou o recorde brasileiro de 145kg para 147,5kg. Com o avanço, o Brasil começa a
se aproximar das marcas internacionais.
A competição de halterofilismo terminou neste sábado e contou com a participação de mais de mais de 70 atletas de todo país, na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).

Na água
Primeiras disputas na piscina olímpica do complexo aquático do Swiss Park, as provas de natação agitaram o primeiro dia de competição com cinco recordes brasileiros
quebrados, todos na classe S14 (Síndrome de Down).
“Os recordes provam que os atletas estão se esforçando cada vez mais para superarem suas marcas, o que é excelente para o desenvolvimento da para-natação”, destacou
o coordenador nacional da modalidade, Murilo Barreto.

Promessa para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016, o jovem Matheus Henrique da Silva, 17, de Pindamonhangaba, tem se dedicado a baixar seus tempos em busca da vaga
para os Jogos Parapanamericanos em Guadalajara, em novembro.

“Fiz um bom tempo, levando em conta a época de treinamento em que estou. Minha meta agora é a primeira etapa do Nacional (agosto), já visando fazer minha melhor
marca para o Parapan. Quero quebrar o recorde brasileiro (1m17s85)”, revelou o nadador, que hoje integra a Seleção Brasileira de Jovens.

Medalhista de ouro e bronze nos Jogos Paraolímpicos de Sydney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008) e com vários títulos parapanamericanos, na classe S11 (perda
total de visão), a campineira Fabiana Sugimori aproveitou a manhã do sábado para acompanhar as disputas no complexo aquático do Swiss Park.

“É a primeira vez que Campinas recebe uma competição grande como esta. Fiquei espantada com o número de atletas que estão participando e são só de São Paulo. Campinas
está tendo uma ótima oportunidade de conhecer um pouco mais o paradesporto”, disse.

Mesmo tendo se desligado das competições, Fabiana marcar presença nas disputas sempre que pode.

“Tenho saudade desse clima das competições e por isso vou a todas que posso, mas só para acompanhar. De vez em quando dou minhas braçadas, mas só por diversão.
Não penso em voltar a competir”, revelou a ex-atleta.

Melhor estrutura

Com acessibilidade em todos os lugares, o complexo aquático do Swiss Park promete ser um dos pontos de treinamento das equipes brasileiras de natação. Os banheiros
adaptados e o espaço amplo e com rampas, permitiram que os atletas circulassem livremente pelo local com maior independência.

“O CPB sempre procura realizar suas competições e os treinamentos dos atletas das Seleções Brasileiras em locais com excelente estrutura e acessibilidade e encontramos
tudo isso aqui”, ressaltou Andrew Parsons.
Petta, que se mostrou admirado com a superação dos atletas na piscina, aproveitou a oportunidade para agradecer pela realização da Regional de São Paulo, na cidade.
“Esperamos que voltem muitas outras vezes. Queremos tornar o parque aquático de Campinas uma referência nacional”, afirmou.

O Circuito

A etapa de São Paulo é a quarta e última regional do Circuito Loterias CAIXA de 2011. A primeira foi em março, em Fortaleza (Norte-Nordeste), a segunda em abril,
em Curitiba (Rio-Sul) e a terceira em maio, em Brasília (Centro-Leste). Em agosto começa o Circuito Nacional, nos dias 6 e 7, em São Paulo capital. A disputa segue
nos dias 3 e 4 de setembro, também na capital paulista, e nos dias 3 e 4 de dezembro, em Fortaleza (CE).

Os resultados e a consulta dos novos recordes brasileiros podem ser feitos no site competição: http://www.neocompeticao.com.br/circaixasaopaulo/default.asp

PROVAS
Domingo (26) – das 8h às 12h

ATLETISMO E NATAÇÃO
Swiss Park Campinas
Rodovia Anhanguera, km 90

*Entrada gratuita

Fonte:
CPB - www.cpb.org.br

recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas

recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas
25-06-2011

Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo e Natação tem disputas acirradas. Competição segue amanhã
20 recordes brasileiros quebrados na Etapa de Campinas
Mais de 800 atletas entraram em ação no primeiro dia de disputas pela Etapa Regional de São Paulo do Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo
e Natação, em Campinas. A competição vale vaga para o Circuito Nacional, no segundo semestre, e começou com a quebra de 20 recordes brasileiros: 11 no atletismo,
quatro no halterofilismo e cinco na natação.
Estreadas na competição, a pista de atletismo e a piscina olímpica do Swiss Park foram palcos de grandes disputas. Geração 2016, a paulista Kelly Peixoto, de apenas
15 anos, começou no atletismo há dois anos, nas Paraolimpíadas Escolares, e sagrou-se a mais nova recordista brasileira no lançamento de disco F40.
Kelly_Peixoto_Campinas_Jun2011.JPG“Fiquei feliz com o resultado. Quero treinar mais e sonhar com bons resultados. Dizem que tenho futuro, quero acreditar.”
Segundo o coordenador técnico da modalidade, Ciro Winkler, os recordes brasileiros quebrados representam um bom panorama do para-atletismo nacional.
“Quatro dessas marcas foram de jovens com menos de 20 anos. Isso representa uma boa perspectiva de nomes para os Jogos Rio 2016. Já temos uma Seleção forte para
Londres 2012, mas é importante a renovação para chegarmos bem no Rio”, avaliou Winkler.
Além dos recordes, a competição contou com presenças ilustres, como a do medalhista mundial Ozivam Bonfim, que levou o bronze na Maratona T46, no Mundial da Nova
Zelândia (2011), a medalhista paraolímpica e ex-nadadora Fabiana Sugimori, do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, além do secretário
de Esportes e Lazer de Campinas, Gustavo Petta.
Ozivam competiu e confirmou o favoritismo ao vencer a prova dos 5.000m, com o tempo de 16min10s. Ademar Leite (16min59s) e Ezequiel Costa (17min03s) completaram
o pódio. O recorde brasileiro desta prova (15min) é do próprio Ozivam, conquistado em Mar Del Plata, na Argentina (2003).
Mais peso

No halterofilismo, o dia foi delas. Dádila Rodrigues (MG), na categoria até 56kg melhorou sua marca em 2,5kg, elevando o recorde brasileiro. Terezinha Santos (RN)
e Márcia Menezes (PR) superaram os recordes nacionais anteriores de 91kg para 92,5kg (até 60kg) e de 90kg para 100kg (até 82,5kg), respectivamente.

O paulista Bruno Carra, da categoria até 60kg, conseguiu levantar mais peso e elevou o recorde brasileiro de 145kg para 147,5kg. Com o avanço, o Brasil começa a
se aproximar das marcas internacionais.
A competição de halterofilismo terminou neste sábado e contou com a participação de mais de mais de 70 atletas de todo país, na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp).

Na água
Primeiras disputas na piscina olímpica do complexo aquático do Swiss Park, as provas de natação agitaram o primeiro dia de competição com cinco recordes brasileiros
quebrados, todos na classe S14 (Síndrome de Down).
“Os recordes provam que os atletas estão se esforçando cada vez mais para superarem suas marcas, o que é excelente para o desenvolvimento da para-natação”, destacou
o coordenador nacional da modalidade, Murilo Barreto.

Promessa para os Jogos Paraolímpicos do Rio 2016, o jovem Matheus Henrique da Silva, 17, de Pindamonhangaba, tem se dedicado a baixar seus tempos em busca da vaga
para os Jogos Parapanamericanos em Guadalajara, em novembro.

“Fiz um bom tempo, levando em conta a época de treinamento em que estou. Minha meta agora é a primeira etapa do Nacional (agosto), já visando fazer minha melhor
marca para o Parapan. Quero quebrar o recorde brasileiro (1m17s85)”, revelou o nadador, que hoje integra a Seleção Brasileira de Jovens.

Medalhista de ouro e bronze nos Jogos Paraolímpicos de Sydney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008) e com vários títulos parapanamericanos, na classe S11 (perda
total de visão), a campineira Fabiana Sugimori aproveitou a manhã do sábado para acompanhar as disputas no complexo aquático do Swiss Park.

“É a primeira vez que Campinas recebe uma competição grande como esta. Fiquei espantada com o número de atletas que estão participando e são só de São Paulo. Campinas
está tendo uma ótima oportunidade de conhecer um pouco mais o paradesporto”, disse.

Mesmo tendo se desligado das competições, Fabiana marcar presença nas disputas sempre que pode.

“Tenho saudade desse clima das competições e por isso vou a todas que posso, mas só para acompanhar. De vez em quando dou minhas braçadas, mas só por diversão.
Não penso em voltar a competir”, revelou a ex-atleta.

Melhor estrutura

Com acessibilidade em todos os lugares, o complexo aquático do Swiss Park promete ser um dos pontos de treinamento das equipes brasileiras de natação. Os banheiros
adaptados e o espaço amplo e com rampas, permitiram que os atletas circulassem livremente pelo local com maior independência.

“O CPB sempre procura realizar suas competições e os treinamentos dos atletas das Seleções Brasileiras em locais com excelente estrutura e acessibilidade e encontramos
tudo isso aqui”, ressaltou Andrew Parsons.
Petta, que se mostrou admirado com a superação dos atletas na piscina, aproveitou a oportunidade para agradecer pela realização da Regional de São Paulo, na cidade.
“Esperamos que voltem muitas outras vezes. Queremos tornar o parque aquático de Campinas uma referência nacional”, afirmou.

O Circuito

A etapa de São Paulo é a quarta e última regional do Circuito Loterias CAIXA de 2011. A primeira foi em março, em Fortaleza (Norte-Nordeste), a segunda em abril,
em Curitiba (Rio-Sul) e a terceira em maio, em Brasília (Centro-Leste). Em agosto começa o Circuito Nacional, nos dias 6 e 7, em São Paulo capital. A disputa segue
nos dias 3 e 4 de setembro, também na capital paulista, e nos dias 3 e 4 de dezembro, em Fortaleza (CE).

Os resultados e a consulta dos novos recordes brasileiros podem ser feitos no site competição: http://www.neocompeticao.com.br/circaixasaopaulo/default.asp

PROVAS
Domingo (26) – das 8h às 12h

ATLETISMO E NATAÇÃO
Swiss Park Campinas
Rodovia Anhanguera, km 90

*Entrada gratuita

Fonte:
CPB - www.cpb.org.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Campinas sedia competição do Comitê Paraolímpico

22/06/2011

Jornais
Campinas recebe neste final de semana, 25 e 26 de junho, mais de mil atletas paraolímpicos que participam do Circuito Loterias Caixa Brasil de Atletismo, Halterofilismo
e Natação, organizado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). As disputas valem vaga nas etapas nacionais do circuito realizadas no segundo semestre.

A cidade foi escolhida pelo Comitê graças a estrutura do Centro Esportivo de Alto Rendimento (Cear), local onde acontecerão as provas de atletismo e natação. As
competições de halterofilismo serão realizadas na Unicamp.

As provas marcam o primeiro evento no complexo aquático do Cear que estará funcionando em sua totalidade. O espaço conta com uma piscina olímpica aquecida, uma
semi-olímpica, uma piscina para saltos de mais de cinco metros de profundidade e uma plataforma que permite saltos de 3, 5, 8 e 10 metros.

“Será nossa primeira experiência em receber um evento nacional com esse porte, com um grande número de atletas. É a chance para a população campineira conhecer
o espaço do Centro Esportivo de Alto Rendimento e prestigiar os atletas”, disse Gustavo Petta, secretário de Esportes e Lazer.

Para o coordenador nacional do atletismo, Ciro Winckler, a etapa será a última chance de descoberta de novos talentos em 2011. “É a última oportunidade do ano.
As perspectivas são as melhores. A etapa regional mais forte é a de São Paulo e agora que o Estado tem uma exclusiva, há maior possibilidade de surgirem coisas
boas”, afirma.

O presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, estará presente nos dois dias de competição. Outra presença confirmada no evento é a ex-atleta Fabiana
Sugimori. Campineira e medalhista paraolímpica brasileira ela estará incentivando os novos talentos que disputarão esta etapa do Circuito Loterias Caixa.

Ao todo, participarão 89 atletas no halterofilismo, 414 no atletismo e 347 na natação, sendo que nessas duas últimas modalidades os atletas são todos de São Paulo.


As competições começam no sábado das 9h às 12h, das 14h às 18h e continuam no domingo, das 8h às 12h. Na natação serão disputadas provas de 150, 200 4 por 100 metros
medley; 50 e 100 metros borboleta, 50 e 100 metros costas; 50, 100, 200, 400, 4 por 50 e 40 por 100 metros livre.

No atletismo as provas são de salto em altura, distância e triplo, arremesso de peso, lançamento de disco e dardo e as de corrida nos 100, 200, 400, 800, 1500 e
5000 metros.

O Centro Esportivo de Alto Rendimento fica na Rodovia Anhanguera, km 89,5, no Swiss Park. A entrada é gratuita para quem for assistir as competições.
Paraolimpíadas Escolares
Na sexta-feira, 24 de junho, a pista de atletismo do Cear será palco das provas seletivas que irão definir os atletas que representarão São Paulo nas Paraolimpíadas
Escolares.

Serão 108 estudantes com deficiências física, visual, intelectual entre 12 e 19 anos, matriculados em escolas do ensino fundamental, médio ou especial.

As Paraolimpíadas Escolares tem como objetivo revelar talentos para representar o Brasil nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. A competição é o maior evento
do gênero na América Latina, e acontece entre 26 e 31 de agosto na capital paulista.

As competições começam oficialmente às 11h, mas a partir das 9h os jovens atletas estarão no Centro Esportivo confirmando as inscrições e realizando as classificações
funcionais para as provas.

Campinas sedia competição do Comitê Paraolímpico

22/06/2011

Jornais
Campinas recebe neste final de semana, 25 e 26 de junho, mais de mil atletas paraolímpicos que participam do Circuito Loterias Caixa Brasil de Atletismo, Halterofilismo
e Natação, organizado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). As disputas valem vaga nas etapas nacionais do circuito realizadas no segundo semestre.

A cidade foi escolhida pelo Comitê graças a estrutura do Centro Esportivo de Alto Rendimento (Cear), local onde acontecerão as provas de atletismo e natação. As
competições de halterofilismo serão realizadas na Unicamp.

As provas marcam o primeiro evento no complexo aquático do Cear que estará funcionando em sua totalidade. O espaço conta com uma piscina olímpica aquecida, uma
semi-olímpica, uma piscina para saltos de mais de cinco metros de profundidade e uma plataforma que permite saltos de 3, 5, 8 e 10 metros.

“Será nossa primeira experiência em receber um evento nacional com esse porte, com um grande número de atletas. É a chance para a população campineira conhecer
o espaço do Centro Esportivo de Alto Rendimento e prestigiar os atletas”, disse Gustavo Petta, secretário de Esportes e Lazer.

Para o coordenador nacional do atletismo, Ciro Winckler, a etapa será a última chance de descoberta de novos talentos em 2011. “É a última oportunidade do ano.
As perspectivas são as melhores. A etapa regional mais forte é a de São Paulo e agora que o Estado tem uma exclusiva, há maior possibilidade de surgirem coisas
boas”, afirma.

O presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Andrew Parsons, estará presente nos dois dias de competição. Outra presença confirmada no evento é a ex-atleta Fabiana
Sugimori. Campineira e medalhista paraolímpica brasileira ela estará incentivando os novos talentos que disputarão esta etapa do Circuito Loterias Caixa.

Ao todo, participarão 89 atletas no halterofilismo, 414 no atletismo e 347 na natação, sendo que nessas duas últimas modalidades os atletas são todos de São Paulo.


As competições começam no sábado das 9h às 12h, das 14h às 18h e continuam no domingo, das 8h às 12h. Na natação serão disputadas provas de 150, 200 4 por 100 metros
medley; 50 e 100 metros borboleta, 50 e 100 metros costas; 50, 100, 200, 400, 4 por 50 e 40 por 100 metros livre.

No atletismo as provas são de salto em altura, distância e triplo, arremesso de peso, lançamento de disco e dardo e as de corrida nos 100, 200, 400, 800, 1500 e
5000 metros.

O Centro Esportivo de Alto Rendimento fica na Rodovia Anhanguera, km 89,5, no Swiss Park. A entrada é gratuita para quem for assistir as competições.
Paraolimpíadas Escolares
Na sexta-feira, 24 de junho, a pista de atletismo do Cear será palco das provas seletivas que irão definir os atletas que representarão São Paulo nas Paraolimpíadas
Escolares.

Serão 108 estudantes com deficiências física, visual, intelectual entre 12 e 19 anos, matriculados em escolas do ensino fundamental, médio ou especial.

As Paraolimpíadas Escolares tem como objetivo revelar talentos para representar o Brasil nas Paraolimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. A competição é o maior evento
do gênero na América Latina, e acontece entre 26 e 31 de agosto na capital paulista.

As competições começam oficialmente às 11h, mas a partir das 9h os jovens atletas estarão no Centro Esportivo confirmando as inscrições e realizando as classificações
funcionais para as provas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Competição acontece neste fim de semana, em Campinas (SP), com recorde de inscritos

Mais de 800 inscritos para a Regional de São Paulo
Competição acontece neste fim de semana, em Campinas (SP), com recorde de inscritos


Considerado o maior celeiro paradesportivo do País, o Estado de São Paulo ganhou uma etapa regional exclusiva em 2011. A competição reunirá neste fim de semana,
25 e 26, em Campinas (SP), 850 atletas pelo Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo e Natação. As disputas valem vaga nas etapas nacionais do
Circuito, no segundo semestre.

Para o coordenador nacional do atletismo, Ciro Winckler, a etapa de São Paulo será a última chance de descoberta de novos talentos em 2011.

“É a última oportunidade do ano. As perspectivas são as melhores. A etapa regional mais forte é que tem São Paulo e agora que o Estado tem uma exclusiva, há maior
possibilidade de surgirem coisas boas”, afirma.

Ao todo, participarão 89 atletas no halterofilismo, 414 no atletismo e 347 na natação, sendo que nessas duas últimas modalidades os atletas são todos de São Paulo.


Com o maior número de atletas na história das regionais, o halterofilismo é a única modalidade aberta para clubes de todo o País. A etapa de São Paulo será a última
chance de todos melhorarem suas marcas e se classificarem para as fases nacionais da competição.

“Esta será a etapa mais cheia que tivemos em todos os tempos. Provavelmente teremos mais recordes brasileiros sendo batidos. Os atletas irão com mais vontade”,
avalia o coordenador da modalidade, Antônio Augusto Ferreira Junior.

A etapa de São Paulo será a quarta e última regional do Circuito Loterias CAIXA de 2011. A primeira foi em março, em Fortaleza (Norte-Nordeste), a segunda em abril,
em Curitiba (Rio-Sul) e a terceira em maio, em Brasília (Centro-Leste).

CLASSIFICAÇÃO

O modelo de classificação, implementado em 2010, foi mantido: os atletas que têm, em média, 70% do recorde mundial de sua prova, estão automaticamente classificados
para as três etapas nacionais. Com esse formato, as fases regionais são momentos de observação e detecção de talentos, enquanto as nacionais passam a ser dedicadas
à elite das modalidades.

PROVAS
Sábado (25) - das 8h às 12h e das 14h às 18h
Domingo (26) – das 8h às 12h

ATLETISMO E NATAÇÃO
Suiss Park Campinas
Rodovia Anhanguera, km 90

HALTEROFILISMO
Universidade Estadual de Campinas– Unicamp  
Av. Erico Veríssimo 701 – Cidade Universitária

Fonte:
CPB - www.cpb.org.br

Competição acontece neste fim de semana, em Campinas (SP), com recorde de inscritos

Mais de 800 inscritos para a Regional de São Paulo
Competição acontece neste fim de semana, em Campinas (SP), com recorde de inscritos


Considerado o maior celeiro paradesportivo do País, o Estado de São Paulo ganhou uma etapa regional exclusiva em 2011. A competição reunirá neste fim de semana,
25 e 26, em Campinas (SP), 850 atletas pelo Circuito Loterias CAIXA Brasil de Atletismo, Halterofilismo e Natação. As disputas valem vaga nas etapas nacionais do
Circuito, no segundo semestre.

Para o coordenador nacional do atletismo, Ciro Winckler, a etapa de São Paulo será a última chance de descoberta de novos talentos em 2011.

“É a última oportunidade do ano. As perspectivas são as melhores. A etapa regional mais forte é que tem São Paulo e agora que o Estado tem uma exclusiva, há maior
possibilidade de surgirem coisas boas”, afirma.

Ao todo, participarão 89 atletas no halterofilismo, 414 no atletismo e 347 na natação, sendo que nessas duas últimas modalidades os atletas são todos de São Paulo.


Com o maior número de atletas na história das regionais, o halterofilismo é a única modalidade aberta para clubes de todo o País. A etapa de São Paulo será a última
chance de todos melhorarem suas marcas e se classificarem para as fases nacionais da competição.

“Esta será a etapa mais cheia que tivemos em todos os tempos. Provavelmente teremos mais recordes brasileiros sendo batidos. Os atletas irão com mais vontade”,
avalia o coordenador da modalidade, Antônio Augusto Ferreira Junior.

A etapa de São Paulo será a quarta e última regional do Circuito Loterias CAIXA de 2011. A primeira foi em março, em Fortaleza (Norte-Nordeste), a segunda em abril,
em Curitiba (Rio-Sul) e a terceira em maio, em Brasília (Centro-Leste).

CLASSIFICAÇÃO

O modelo de classificação, implementado em 2010, foi mantido: os atletas que têm, em média, 70% do recorde mundial de sua prova, estão automaticamente classificados
para as três etapas nacionais. Com esse formato, as fases regionais são momentos de observação e detecção de talentos, enquanto as nacionais passam a ser dedicadas
à elite das modalidades.

PROVAS
Sábado (25) - das 8h às 12h e das 14h às 18h
Domingo (26) – das 8h às 12h

ATLETISMO E NATAÇÃO
Suiss Park Campinas
Rodovia Anhanguera, km 90

HALTEROFILISMO
Universidade Estadual de Campinas– Unicamp  
Av. Erico Veríssimo 701 – Cidade Universitária

Fonte:
CPB - www.cpb.org.br

sábado, 18 de junho de 2011

Explicando um pouco sobre a natação para deficientes

Õlá pessoal, como muitas pessoas me perguntam se há diferença na natação para
deficientes, resolvi publicar um texto muito bacana que explica essas
diferenças.

A natação, assim como o atletismo, basquete em cadeira de rodas, está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960).
Homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas em busca de medalhas. O Brasil conquistou suas primeiras medalhas em 1984, na Inglaterra.
A modalidade pode ser praticada por qualquer pessoa, de qualquer idade. Muitos dos grandes atletas iniciaram na natação como terapia e isso ocorre muito entre os
atletas deficientes, em especial, os atletas com paralisia.
Na natação competem atletas com todos os tipos de deficiência (física e visual) em provas como nos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito,
costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming,
órgão responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional. Contudo, em competições nacionais ou até como apresentação, qualquer distância pode ser feita
entre estes deficientes, inclusive, travessias.
As adaptações, são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do “tapper”, por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando
estão se aproximando das bordas. Aqueles que são cego total, S11, necessitam competir com um óculos opaco. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas
de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência.
O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes
motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming)
e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
• S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras.
• S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 – nadadores com deficiência visual
• S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência mental.
Uma definição mais detalhada das classificações dos deficientes físicos está no site da ANDE e segue abaixo:
• S1 - Afetação muito grave de tronco e nas quatro extremidades.
• S2 - Afetação grave de tronco e nas quatro extremidades.
• S3 - Afetação de tronco e extremidades superiores e afetação grave de extremidades inferiores.
• S4 - Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades.
• S5 - Afetação de tronco e duas ou mais extremidades.
• S6 - Afetação leve de tronco e afetação de duas ou mais extremidades.
• S7 - Afetação grave de duas extremidades.
• S8 - Afetação de duas extremidades, afetação grave de uma extremidade ou afetação grave de diversas articulações.
• S9 - Afetação de uma extremidade ou diversas articulações.
• S10 - Afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento leve de uma ou diversas articulações.
Fonte:
CPB - www.cpb.org.br
ANDE - www.ande.org.br
CBDV - www.cbdv.org.br

Abraços a todos

Explicando um pouco sobre a natação para deficientes

Õlá pessoal, como muitas pessoas me perguntam se há diferença na natação para
deficientes, resolvi publicar um texto muito bacana que explica essas
diferenças.

A natação, assim como o atletismo, basquete em cadeira de rodas, está presente no programa oficial de competições desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960).
Homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas em busca de medalhas. O Brasil conquistou suas primeiras medalhas em 1984, na Inglaterra.
A modalidade pode ser praticada por qualquer pessoa, de qualquer idade. Muitos dos grandes atletas iniciaram na natação como terapia e isso ocorre muito entre os
atletas deficientes, em especial, os atletas com paralisia.
Na natação competem atletas com todos os tipos de deficiência (física e visual) em provas como nos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nos estilos peito,
costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming,
órgão responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional. Contudo, em competições nacionais ou até como apresentação, qualquer distância pode ser feita
entre estes deficientes, inclusive, travessias.
As adaptações, são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do “tapper”, por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando
estão se aproximando das bordas. Aqueles que são cego total, S11, necessitam competir com um óculos opaco. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas
de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência.
O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes
motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming)
e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM).
• S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras.
• S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 – nadadores com deficiência visual
• S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência mental.
Uma definição mais detalhada das classificações dos deficientes físicos está no site da ANDE e segue abaixo:
• S1 - Afetação muito grave de tronco e nas quatro extremidades.
• S2 - Afetação grave de tronco e nas quatro extremidades.
• S3 - Afetação de tronco e extremidades superiores e afetação grave de extremidades inferiores.
• S4 - Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades.
• S5 - Afetação de tronco e duas ou mais extremidades.
• S6 - Afetação leve de tronco e afetação de duas ou mais extremidades.
• S7 - Afetação grave de duas extremidades.
• S8 - Afetação de duas extremidades, afetação grave de uma extremidade ou afetação grave de diversas articulações.
• S9 - Afetação de uma extremidade ou diversas articulações.
• S10 - Afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento leve de uma ou diversas articulações.
Fonte:
CPB - www.cpb.org.br
ANDE - www.ande.org.br
CBDV - www.cbdv.org.br

Abraços a todos

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Apresentação Goalball

Olá pessoal, hoje venho divulgar um video sobre o goalball.

O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que ficaram
cegos.
Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas participaram na condição de apresentação. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na
Áustria. Em 1980 na Paraolimpíada de Arnhem, a modalidade iniciou como esporte paraolímpico, somente na categoria masculina. Somente em Nova York, em 1984, que
a categoria feminina fez sua estréia nos jogos paraolímpicos. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade.
Em 1985, o professor Steven Dubner do CADEVI, entidade de atendimento à pessoas cegas de São Paulo, apresentou a modalidade no Brasil. Entusiasmado, o professor
Mário Sérgio Fontes levou para a ADEVIPAR, do Paraná e mais tarde, realizaram o primeiro jogo entre as duas associações. Dois anos depois, em Uberlândia, MG, aconteceu
o primeiro campeonato brasileiro, sob a supervisão do professor Mário Sérgio, presidente da antiga ABDC, atual CBDC.
O Brasil ainda está se desenvolvendo na modalidade. Só veio a participar de uma edição dos jogos paraolímpicos em 2004, com a seleção feminina e, somente 4 anos
depois, com a masculina.
A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,3 de altura.
As linhas de posicionamento dos jogadores, a linha do goal e algumas outras importantes para a orientação dos jogadores são marcadas por um barbante preso com fita
adesiva, permitindo que os atletas possam senti-las.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. Posicionados no espaço de três metros a partir da linha do goal, os atletas devem defender as bolas
lançadas pela equipe adversária e lançá-las em direção do goal adversário, rasteira, fazendo tocar em alguns pontos da quadra. Ganha o jogo quem fizer mais goals
dentro dos 20 minutos que dura uma partida, dividido em 2 tempos de 10 minutos.
Como cada equipe fica em seu espaço delimitado, não existe contato entre elas nesta modalidade, tornando-a mais fácil e de aparente segurança para novos esportistas.
As equipes são formadas por 3 titulares e até 3 outros reservas; todos vendados ou utilizando um óculos opaco que impeça a visão de qualquer um dos jogadores. É
permitida a participação de todo atleta B1, B2 ou B3, porém, ratifica-se, todos jogam vendados.
A bola possui guizos em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. A bola tem 76 cm
de diâmetro e pesa 1,25 kg e é mais ou menos do tamanho da de basquete.
O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o
reinício do jogo ou nos intervalos, paradas técnicas e fim do jogo.
Fontes:
CPB - www.cpb.org.br
CBDC - www.cbdc.org.br
CBDV - www.cbdv.org.br



Cliquem aqui para assistirem o video e conhecerem um pouco mais sobre este esporte


Abraços a todos

Apresentação Goalball

Olá pessoal, hoje venho divulgar um video sobre o goalball.

O goalball foi criado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, que tinham como objetivo reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que ficaram
cegos.
Nos Jogos de Toronto (1976) sete equipes masculinas participaram na condição de apresentação. Dois anos depois teve o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na
Áustria. Em 1980 na Paraolimpíada de Arnhem, a modalidade iniciou como esporte paraolímpico, somente na categoria masculina. Somente em Nova York, em 1984, que
a categoria feminina fez sua estréia nos jogos paraolímpicos. Em 1982, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) começou a gerenciar a modalidade.
Em 1985, o professor Steven Dubner do CADEVI, entidade de atendimento à pessoas cegas de São Paulo, apresentou a modalidade no Brasil. Entusiasmado, o professor
Mário Sérgio Fontes levou para a ADEVIPAR, do Paraná e mais tarde, realizaram o primeiro jogo entre as duas associações. Dois anos depois, em Uberlândia, MG, aconteceu
o primeiro campeonato brasileiro, sob a supervisão do professor Mário Sérgio, presidente da antiga ABDC, atual CBDC.
O Brasil ainda está se desenvolvendo na modalidade. Só veio a participar de uma edição dos jogos paraolímpicos em 2004, com a seleção feminina e, somente 4 anos
depois, com a masculina.
A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). De cada lado da quadra tem um gol com nove metros de largura e 1,3 de altura.
As linhas de posicionamento dos jogadores, a linha do goal e algumas outras importantes para a orientação dos jogadores são marcadas por um barbante preso com fita
adesiva, permitindo que os atletas possam senti-las.
Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. Posicionados no espaço de três metros a partir da linha do goal, os atletas devem defender as bolas
lançadas pela equipe adversária e lançá-las em direção do goal adversário, rasteira, fazendo tocar em alguns pontos da quadra. Ganha o jogo quem fizer mais goals
dentro dos 20 minutos que dura uma partida, dividido em 2 tempos de 10 minutos.
Como cada equipe fica em seu espaço delimitado, não existe contato entre elas nesta modalidade, tornando-a mais fácil e de aparente segurança para novos esportistas.
As equipes são formadas por 3 titulares e até 3 outros reservas; todos vendados ou utilizando um óculos opaco que impeça a visão de qualquer um dos jogadores. É
permitida a participação de todo atleta B1, B2 ou B3, porém, ratifica-se, todos jogam vendados.
A bola possui guizos em seu interior que emite sons – existem furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores saibam sua direção. A bola tem 76 cm
de diâmetro e pesa 1,25 kg e é mais ou menos do tamanho da de basquete.
O Goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o
reinício do jogo ou nos intervalos, paradas técnicas e fim do jogo.
Fontes:
CPB - www.cpb.org.br
CBDC - www.cbdc.org.br
CBDV - www.cbdv.org.br



Cliquem aqui para assistirem o video e conhecerem um pouco mais sobre este esporte


Abraços a todos