segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Minha infância

Muitas pessoas me perguntam: Pelo fato de você não enxergar, Como foi
seu convívio com outras crianças na época de sua infância?

Posso dizer que foi muito bom. Brincava com meus irmãos e primos, andava de
bicicleta, perna de pau, skate, brincávamos de pega-pega,
esconde-esconde, alerta, subia em árvores, muros, etc.
na escola, mesma coisa, interagia com as crianças normalmente. Lembro que muitas
vezes nas aulas de educação física, os professores diziam que iam dar
determinada atividade e não tinha como eu participar. Meus amigos me viam
ali num canto sem fazer nada, iam até lá e me chamavam para me juntar
a eles. Para não me machucar, sempre um deles ficava de mão dada
comigo, e íamos no meio do pessoal, corríamos, jogávamos bola,
brincávamos de queimada, etc. O mais interessante, é que em determinadas
brincadeiras, eles próprios arranjavam um jeito de adaptá-las para eu
poder participar.

a oportunidade que tive, infelizmente poucos deficientes tem. meus pais
claro que tinham medo que me machucasse, isso é uma preocupação de
todos os pais com seus filhos, mas a proteção em exagero não faz bem a
ninguém.

Vocês devem estar se perguntando: Ué, mas você nunca se machucou?

Claro que sim, vivia com o joelho ralado, com a unha do dedão do pé
quebrada, me machucava como qualquer criança, mas nem por isso deixava
de brincar.

As crianças não tem preconceito. Para elas não importa se a outra
criança é cega, se ela usa cadeira de rodas, etc.
As pessoas começam a ter preconceitos a medida em que vão crescendo.

Agradeço a meus pais e a todos que conviveram comigo nessa época, pois
me deram a oportunidade de ter uma infância feliz.

Minha infância

Muitas pessoas me perguntam: Pelo fato de você não enxergar, Como foi
seu convívio com outras crianças na época de sua infância?

Posso dizer que foi muito bom. Brincava com meus irmãos e primos, andava de
bicicleta, perna de pau, skate, brincávamos de pega-pega,
esconde-esconde, alerta, subia em árvores, muros, etc.
na escola, mesma coisa, interagia com as crianças normalmente. Lembro que muitas
vezes nas aulas de educação física, os professores diziam que iam dar
determinada atividade e não tinha como eu participar. Meus amigos me viam
ali num canto sem fazer nada, iam até lá e me chamavam para me juntar
a eles. Para não me machucar, sempre um deles ficava de mão dada
comigo, e íamos no meio do pessoal, corríamos, jogávamos bola,
brincávamos de queimada, etc. O mais interessante, é que em determinadas
brincadeiras, eles próprios arranjavam um jeito de adaptá-las para eu
poder participar.

a oportunidade que tive, infelizmente poucos deficientes tem. meus pais
claro que tinham medo que me machucasse, isso é uma preocupação de
todos os pais com seus filhos, mas a proteção em exagero não faz bem a
ninguém.

Vocês devem estar se perguntando: Ué, mas você nunca se machucou?

Claro que sim, vivia com o joelho ralado, com a unha do dedão do pé
quebrada, me machucava como qualquer criança, mas nem por isso deixava
de brincar.

As crianças não tem preconceito. Para elas não importa se a outra
criança é cega, se ela usa cadeira de rodas, etc.
As pessoas começam a ter preconceitos a medida em que vão crescendo.

Agradeço a meus pais e a todos que conviveram comigo nessa época, pois
me deram a oportunidade de ter uma infância feliz.