quinta-feira, 26 de julho de 2018

Paraolimpíadas ou paralimpíadas?

Muitas pessoas perguntam: Qual seria o termo correto, "Paraolimpíadas ou Paralimpíadas"?

Neste post explicarei o porque a mudança.

A palavra "PARALYMPIC" deriva da preposição grega "PARA" (ao lado ou
junto) e a palavra "OLYMPIC". Isso significa que Paralympics
(paralímpicos) são os jogos realizados em paralelo aos Jogos Olímpicos, demonstrando que os dois movimentos (Olímpico e Paralímpico) coexistem lado a lado. (IPC 2015)

Desde que os jogos esportivos envolvendo pessoas com algum tipo de deficiência começaram, os outros sete países que têm o português como língua oficial (Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau,
São Tomé e Príncipe e Timor Leste) já usavam o nome atual paralimpiadas sem a letra o. Só o Brasil utilizava Paraolimpíadas. Para que o Brasil igualasse o nome que já era utilizado pelos outros países, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) pediu que fosse feita a alteração do nome para paralimpíadas.

A mudança foi anunciada em novembro de 2011, durante o lançamento da logomarca dos Jogos Paralímpicos de 2016.

Com esta mudança os Jogos Paraolímpicos passaram a ser chamados Jogos Paralímpicos e os atletas paraolímpicos passaram a ser chamados de atletas paralímpicos.


em relação a gramática da língua portuguesa no Brasil, este assunto gera polêmica, mas não irei entrar nesta discussão, pois o que eu quis explicar neste post, é somente o porque da mudança. Se quiserem saber mais afundo sobre o assunto, deem uma pesquisada na internet que com certeza encontrarão ótimos artigos que abordam essa temática com a merecida atenção e profundidade.

Um comentário:

Unknown disse...

Infelizmente criamos um erro ortográfico para acompanhar uma denominação hegemônica. Um absurdo. A bem da verdade o termo Paraolimpíada quando criado era uma conjugação de Paraplegia + Olimpíada. A interpretação dos jogos serem paralelos a Olimpíada veio depois. Para respeitar a língua de Camões uso ainda o termo Paraolimpíada conforme vocês podem constatar no meu livro RODA VIDA, memórias de um cadeirante.

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