Antônio Tenório no cinema
Filme "B1" estreia nesta sexta
Depois de conquistar quatro medalhas paraolímpicas, o judoca Antônio Tenório agora é o personagem principal do filme B1, dirigido por Felipe Braga e Eduardo Hunter
Moura. O documentário de longa-metragem estreia nesta sexta-feira, 03, no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
O filme mostra toda a trajetória de um campeão. Perseverança, sacrifício e disciplina somam-se na jornada de Tenório, judoca profissional classificado como B1 –
cego total. Isolamento e solidão são alguns dos desafios enfrentados por este brasileiro em um projeto inédito, a conquista de uma quarta medalha de ouro em Paraolimpíadas.
Filmado no Brasil, França e China, o documentário “B1 – Tenório em Pequim” mergulha na sensibilidade de um personagem explosivo e tocante, e narra por um ponto
de vista que nada tem de deficiente a preparação para este grande combate, numa emocionante viagem cinematográfica.
“Mais do que ressaltar minha imagem, esse filme é importante para deixar uma herança para o Esporte Paraolímpico”, explica Tenório.
“As pessoas verão quão dura é a vida de um atleta de alto rendimento, com treinos diários pesados”, justifica.
Na próxima semana, dia 10, será a vez do público de Belo Horizonte e Brasília ver o filme. Na sexta-feira, 17, B1 estreia em Recife, Salvador e Fortaleza.
SINOPSE
Antonio Tenório é um B1: totalmente cego, carrega na manga do quimono o círculo vermelho que o simboliza. O documentário acompanha este judoca profissional, um
dos poucos no mundo a competir tanto em campeonatos paraolímpicos quanto regulares, enquanto ele se prepara para disputar uma quarta medalha de ouro, em Pequim.
Filmado no Brasil, França e China, “B1” narra uma jornada internacional pelo ponto de vista de um judoca cego, revelando o homem por trás do atleta de alto-rendimento
e investigando cinematograficamente sua sensibilidade.
Antônio Tenório da Silva
Data de nascimento: 24/10/1970
Deficiência: cego total (descolamento de retina)
Classe: B1
Categoria: até 100 kg
Estado: São Paulo
Trajetória: Tenório é tetracampeão paraolímpico na categoria até 100kg. O atleta conquistou a primeira medalha de ouro de 1996, quando competiu em Atlanta, e ganhou
ouro nas três edições dos Jogos Paraolímpicos subseqüentes. A deficiência veio ainda criança, quando em uma brincadeira de estilingue perdeu a visão. Tenório coleciona
títulos de peso como o de campeão mundial, em 2006; campeão Paulista meio-pesado no judô convencional, em 2008, e ouro no Parapan do Rio de Janeiro, em 2007. É
um dos poucos do mundo a competir tanto em Paraolimpíadas quanto em campeonatos regulares, onde é geralmente o único deficiente visual, como no Campeonato Paulista
Master de 2008, de onde saiu campeão.
BIOGRAFIA E FILMOGRAFIA DOS DIRETORES
Felipe Braga
Felipe Braga, nascido em 1979, no Rio de Janeiro, Brasil, é formado em História pela PUC-Rio, onde ele também completou seu doutorado em História Cultural, com
um intercâmbio na Paris III- Sorbone Nouvelle, defendendo a tese sobre a cinematografia do século XIX.
Roteirista com formação na New York University, ele trabalhou em filmes produzidos pela Conspiração Filmes e Warner Brothers de diretores com José Henrique Fonseca
e Cláudio Torres. Roteirista da série Mandrake, produzida em 2005 e 2007 pela HBO Latin America – nomeada para o Emmy em 2006 e 2008 -, e ele também escreveu o
roteiro para Cabeça a Prêmio, filme dirigido por Marco Ricca em 2008. Em B1 estréia como diretor.
Eduardo Hunter Moura
Eduardo Moura, nascido em 1977, no Rio de Janeiro, Brasil, começou sua carreira escrevendo contos publicados durante seus estudos de Comunicação Social . Depois
de formado, trabalhou durante 6 anos como assistente de direção em comerciais de televisão, séries de TV e longas-metragens no Brasil.
Mestre em Film Making pela London Film School, entre 2006 e 2009 ele dirigiu os curtas-metragens de ficção: Garage, The Toast, Blood and Flowers, Awakening, Shelter,
A Better Place, e Brothers, e, em 2007, co-dirigiu o DVD do show Deodato Live in Rio. B1 é seu primeiro longa-metragem como diretor
Fonte:
www.cpb.org.br
Um comentário:
eu vi o filme e é comovente, história linda, bem contada, uma lição de vida, inspirador.
vale a pena assistir, não percam!
Recomendo!
Mariana L de L Carneiro,
advogada - Brasília/DF
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