Porto Alegre recebe a última etapa do Circuito Loterias CAIXA
26/11/2010
Competição reunirá os melhores atletas do país e definirá o título de melhor de Brasil. Provas serão 4 e 5 de dezembro
Cerca de 500 atletas de todo o país desembarcam semana que vem em Porto Alegre (RS) para a última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico
de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
Às vésperas de embarcar para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia, os 25 representantes do Brasil devem ser os destaques das competições
na pista da Sogipa.
“Eles irão mostrar um pouco do que acontecerá no Mundial, pois já estão na fase final de preparação”, explica o coordenador da modalidade do CPB, Ciro Winckler.
Na piscina da PUC, são os jovens talentos que devem se destacar entre os mais de 200 nadadores.
“Depois da segunda etapa nacional, que ocorreu logo após o Mundial, os atletas devem voltar a fazer boas marcas. É a hora dos novos talentos aparecerem. Esta etapa
será uma prévia de 2011”, diz o coordenador de natação do CPB, Murilo Barreto.
O país representado
Entre os quase 500 atletas inscritos, 19 estados mais o Distrito Federal, além da Argentina, estão representados na última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA
Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
São Paulo é o estado com a maior delegação, com 117 atletas. O Pará tem a menor, com apenas um representante, no atletismo: o velocista Bruno Lins. Os donos da
casa têm nove representantes, divididos nas três modalidades.
Premiação
Os 20 melhores atletas do atletismo e os 20 melhores da natação receberão um prêmio de R$ 1 mil cada. Os respectivos técnicos e atletas guias também recebem R$
600 cada. No halterofilismo a premiação é para os três melhores atletas masculinos e as duas melhores no feminino. O clube que tiver maior número de atletas entre
os 20 melhores de cada modalidade receberá premiação de R$ 3 mil.
Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação
Atletismo
Sábado das 8h às 12h e das 14h às 18h
Domingo das 8h às 12h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Halterofilismo
Sábado das 8h às 12h e das 15h às 18h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Natação
Sábado das 14h às 18h e das 19h às 22h
Domingo das 8h às 12h
PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga, 6681 - Partenon
CEP: 90619-900 - Porto Alegre – RS
Fonte:
CPB
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Porto Alegre recebe a última etapa do Circuito Loterias CAIXA
Porto Alegre recebe a última etapa do Circuito Loterias CAIXA
26/11/2010
Competição reunirá os melhores atletas do país e definirá o título de melhor de Brasil. Provas serão 4 e 5 de dezembro
Cerca de 500 atletas de todo o país desembarcam semana que vem em Porto Alegre (RS) para a última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico
de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
Às vésperas de embarcar para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia, os 25 representantes do Brasil devem ser os destaques das competições
na pista da Sogipa.
“Eles irão mostrar um pouco do que acontecerá no Mundial, pois já estão na fase final de preparação”, explica o coordenador da modalidade do CPB, Ciro Winckler.
Na piscina da PUC, são os jovens talentos que devem se destacar entre os mais de 200 nadadores.
“Depois da segunda etapa nacional, que ocorreu logo após o Mundial, os atletas devem voltar a fazer boas marcas. É a hora dos novos talentos aparecerem. Esta etapa
será uma prévia de 2011”, diz o coordenador de natação do CPB, Murilo Barreto.
O país representado
Entre os quase 500 atletas inscritos, 19 estados mais o Distrito Federal, além da Argentina, estão representados na última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA
Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
São Paulo é o estado com a maior delegação, com 117 atletas. O Pará tem a menor, com apenas um representante, no atletismo: o velocista Bruno Lins. Os donos da
casa têm nove representantes, divididos nas três modalidades.
Premiação
Os 20 melhores atletas do atletismo e os 20 melhores da natação receberão um prêmio de R$ 1 mil cada. Os respectivos técnicos e atletas guias também recebem R$
600 cada. No halterofilismo a premiação é para os três melhores atletas masculinos e as duas melhores no feminino. O clube que tiver maior número de atletas entre
os 20 melhores de cada modalidade receberá premiação de R$ 3 mil.
Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação
Atletismo
Sábado das 8h às 12h e das 14h às 18h
Domingo das 8h às 12h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Halterofilismo
Sábado das 8h às 12h e das 15h às 18h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Natação
Sábado das 14h às 18h e das 19h às 22h
Domingo das 8h às 12h
PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga, 6681 - Partenon
CEP: 90619-900 - Porto Alegre – RS
Fonte:
CPB
26/11/2010
Competição reunirá os melhores atletas do país e definirá o título de melhor de Brasil. Provas serão 4 e 5 de dezembro
Cerca de 500 atletas de todo o país desembarcam semana que vem em Porto Alegre (RS) para a última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico
de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
Às vésperas de embarcar para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia, os 25 representantes do Brasil devem ser os destaques das competições
na pista da Sogipa.
“Eles irão mostrar um pouco do que acontecerá no Mundial, pois já estão na fase final de preparação”, explica o coordenador da modalidade do CPB, Ciro Winckler.
Na piscina da PUC, são os jovens talentos que devem se destacar entre os mais de 200 nadadores.
“Depois da segunda etapa nacional, que ocorreu logo após o Mundial, os atletas devem voltar a fazer boas marcas. É a hora dos novos talentos aparecerem. Esta etapa
será uma prévia de 2011”, diz o coordenador de natação do CPB, Murilo Barreto.
O país representado
Entre os quase 500 atletas inscritos, 19 estados mais o Distrito Federal, além da Argentina, estão representados na última etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA
Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
São Paulo é o estado com a maior delegação, com 117 atletas. O Pará tem a menor, com apenas um representante, no atletismo: o velocista Bruno Lins. Os donos da
casa têm nove representantes, divididos nas três modalidades.
Premiação
Os 20 melhores atletas do atletismo e os 20 melhores da natação receberão um prêmio de R$ 1 mil cada. Os respectivos técnicos e atletas guias também recebem R$
600 cada. No halterofilismo a premiação é para os três melhores atletas masculinos e as duas melhores no feminino. O clube que tiver maior número de atletas entre
os 20 melhores de cada modalidade receberá premiação de R$ 3 mil.
Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação
Atletismo
Sábado das 8h às 12h e das 14h às 18h
Domingo das 8h às 12h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Halterofilismo
Sábado das 8h às 12h e das 15h às 18h
SOGIPA – Sociedade de Ginástica Porto Alegre
Rua Barão de Cotegipe, 415
CEP 90540-020 – Porto Alegre - RS
Natação
Sábado das 14h às 18h e das 19h às 22h
Domingo das 8h às 12h
PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Av. Ipiranga, 6681 - Partenon
CEP: 90619-900 - Porto Alegre – RS
Fonte:
CPB
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Me largaram no vestiário
Essa foi boa.
Eu estava participando de um torneio de natação Chamado Somos Iguais que
estava sendo realizado no Ibirapuera. Acabei de nadar e pedi para meu
pai perguntar para uma pessoa da organização se seria possível alguém ir
comigo até o vestiário para me trocar. Chamaram uma moça que estava
ajudando no evento, fomos até o vestiário, ela me levou até um banco que
tinha lá, coloquei minha mochila, pedi para ela me mostrar onde ficavam
os chuveiros,voltei pro banco, peguei minhas coisas e fui tomar banho.
quando fui me trocar, percebi que a pessoa não estava mais lá. Então
pensei:
Alguém deve ter pedido para ela fazer alguma coisa. Ela não me falou
nada porque deve ser coisa rapida e jajá está de volta.
Eu já estava pronta, já tinha guardado tudo na mochila e nada da pessoa
voltar. Nessa hora pensei:
E agora, como vou achar meu pai na arquibancada?
Quem já foi onde ficam as piscinas no Ibirapuera sabe que a arquibancada
é enorme.
Aí lembrei que eu estava com o celular. Liguei pro meu pai e disse:
Pai, vém até a porta do vestiário porque a pessoa que estava comigo não
está aqui. Tive sorte de naquela época meu pai e eu já estarmos usando
celular, se não eu ia ter que sair procurando alguém que o conhecia
pra me ajudar a acha-lo. Em último caso eu iria pedir para alguém me
levar até a mesa de som pra anunciarem rs.
A pessoa podia pelo menos ter avisado que não ia ficar me esperando né!
Abraços a todos
Eu estava participando de um torneio de natação Chamado Somos Iguais que
estava sendo realizado no Ibirapuera. Acabei de nadar e pedi para meu
pai perguntar para uma pessoa da organização se seria possível alguém ir
comigo até o vestiário para me trocar. Chamaram uma moça que estava
ajudando no evento, fomos até o vestiário, ela me levou até um banco que
tinha lá, coloquei minha mochila, pedi para ela me mostrar onde ficavam
os chuveiros,voltei pro banco, peguei minhas coisas e fui tomar banho.
quando fui me trocar, percebi que a pessoa não estava mais lá. Então
pensei:
Alguém deve ter pedido para ela fazer alguma coisa. Ela não me falou
nada porque deve ser coisa rapida e jajá está de volta.
Eu já estava pronta, já tinha guardado tudo na mochila e nada da pessoa
voltar. Nessa hora pensei:
E agora, como vou achar meu pai na arquibancada?
Quem já foi onde ficam as piscinas no Ibirapuera sabe que a arquibancada
é enorme.
Aí lembrei que eu estava com o celular. Liguei pro meu pai e disse:
Pai, vém até a porta do vestiário porque a pessoa que estava comigo não
está aqui. Tive sorte de naquela época meu pai e eu já estarmos usando
celular, se não eu ia ter que sair procurando alguém que o conhecia
pra me ajudar a acha-lo. Em último caso eu iria pedir para alguém me
levar até a mesa de som pra anunciarem rs.
A pessoa podia pelo menos ter avisado que não ia ficar me esperando né!
Abraços a todos
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evento Somos Iguais,
histórias,
natação
Me largaram no vestiário
Essa foi boa.
Eu estava participando de um torneio de natação Chamado Somos Iguais que
estava sendo realizado no Ibirapuera. Acabei de nadar e pedi para meu
pai perguntar para uma pessoa da organização se seria possível alguém ir
comigo até o vestiário para me trocar. Chamaram uma moça que estava
ajudando no evento, fomos até o vestiário, ela me levou até um banco que
tinha lá, coloquei minha mochila, pedi para ela me mostrar onde ficavam
os chuveiros,voltei pro banco, peguei minhas coisas e fui tomar banho.
quando fui me trocar, percebi que a pessoa não estava mais lá. Então
pensei:
Alguém deve ter pedido para ela fazer alguma coisa. Ela não me falou
nada porque deve ser coisa rapida e jajá está de volta.
Eu já estava pronta, já tinha guardado tudo na mochila e nada da pessoa
voltar. Nessa hora pensei:
E agora, como vou achar meu pai na arquibancada?
Quem já foi onde ficam as piscinas no Ibirapuera sabe que a arquibancada
é enorme.
Aí lembrei que eu estava com o celular. Liguei pro meu pai e disse:
Pai, vém até a porta do vestiário porque a pessoa que estava comigo não
está aqui. Tive sorte de naquela época meu pai e eu já estarmos usando
celular, se não eu ia ter que sair procurando alguém que o conhecia
pra me ajudar a acha-lo. Em último caso eu iria pedir para alguém me
levar até a mesa de som pra anunciarem rs.
A pessoa podia pelo menos ter avisado que não ia ficar me esperando né!
Abraços a todos
Eu estava participando de um torneio de natação Chamado Somos Iguais que
estava sendo realizado no Ibirapuera. Acabei de nadar e pedi para meu
pai perguntar para uma pessoa da organização se seria possível alguém ir
comigo até o vestiário para me trocar. Chamaram uma moça que estava
ajudando no evento, fomos até o vestiário, ela me levou até um banco que
tinha lá, coloquei minha mochila, pedi para ela me mostrar onde ficavam
os chuveiros,voltei pro banco, peguei minhas coisas e fui tomar banho.
quando fui me trocar, percebi que a pessoa não estava mais lá. Então
pensei:
Alguém deve ter pedido para ela fazer alguma coisa. Ela não me falou
nada porque deve ser coisa rapida e jajá está de volta.
Eu já estava pronta, já tinha guardado tudo na mochila e nada da pessoa
voltar. Nessa hora pensei:
E agora, como vou achar meu pai na arquibancada?
Quem já foi onde ficam as piscinas no Ibirapuera sabe que a arquibancada
é enorme.
Aí lembrei que eu estava com o celular. Liguei pro meu pai e disse:
Pai, vém até a porta do vestiário porque a pessoa que estava comigo não
está aqui. Tive sorte de naquela época meu pai e eu já estarmos usando
celular, se não eu ia ter que sair procurando alguém que o conhecia
pra me ajudar a acha-lo. Em último caso eu iria pedir para alguém me
levar até a mesa de som pra anunciarem rs.
A pessoa podia pelo menos ter avisado que não ia ficar me esperando né!
Abraços a todos
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natação
sábado, 20 de novembro de 2010
Audioteca no Rio precisa da ajuda de voluntários
RJ TV
19/11/2010
Maioria do acervo ainda está gravado em fitas cassete. População pode ajudar com dinheiro ou até gravando livros
da Redação
A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados
do acervo.
Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada
em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.
De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.
“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca
pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.
O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil.
Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.
Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que
ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.
A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.
“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.
Serviço:
Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar,
no Centro.
Fonte:
Rede Saci
19/11/2010
Maioria do acervo ainda está gravado em fitas cassete. População pode ajudar com dinheiro ou até gravando livros
da Redação
A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados
do acervo.
Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada
em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.
De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.
“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca
pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.
O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil.
Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.
Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que
ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.
A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.
“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.
Serviço:
Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar,
no Centro.
Fonte:
Rede Saci
Audioteca no Rio precisa da ajuda de voluntários
RJ TV
19/11/2010
Maioria do acervo ainda está gravado em fitas cassete. População pode ajudar com dinheiro ou até gravando livros
da Redação
A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados
do acervo.
Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada
em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.
De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.
“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca
pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.
O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil.
Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.
Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que
ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.
A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.
“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.
Serviço:
Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar,
no Centro.
Fonte:
Rede Saci
19/11/2010
Maioria do acervo ainda está gravado em fitas cassete. População pode ajudar com dinheiro ou até gravando livros
da Redação
A maior audioteca do estado do Rio está precisando da ajuda de voluntários para que deficientes visuais continuem tendo acesso aos mais de 3 mil livros gravados
do acervo.
Localizada na Rua 1º de Março, no Centro do Rio, a maior parte dos livros da Audioteca Sal e Luz, que é uma instituição sem fins lucrativos, ainda está gravada
em fitas cassete, mídia obsoleta e pouco usada nos dias atuais.
De acordo com a administração da Audioteca, faltam recursos para passar todas as fitas para CDs, mídia mais moderna.
“Temos uma parceria com a Secretaria estadual de Assistência Social que acaba em novembro. E a partir de novembro vamos ficar sem recursos. Por isso a Audioteca
pede recursos, ajuda da sociedade para quem puder, quem gosta da ideia da Audioteca”, disse a voluntária Cristhiane Blume.
O espaço, que funciona desde 1986, conta com quatro estúdios onde as gravações são feitas por voluntários. As obras variam de livros de literatura clássica a infanto-juvenil.
Os livros são emprestados gratuitamente para deficientes visuais de todo o Brasil. O envio das obras pelo Correio também é gratuito.
Voluntários podem fazer contribuições em dinheiro. Mas, quem preferir, também pode ajudar lendo e gravando livros. A aposentada Nilza Lopes, de 81 anos, diz que
ajuda há 17 anos. Ela conta que já leu livros de massoterapia, telemarketing, câmara escura, culinária e até tricô.
A magia dos livros gravados também chega ao ouvido de crianças com deficiência visual. Juliana, de 10 anos, conta que o lugar a deixa muito feliz.
“Aqui é o maior lugar que eu já encontrei na minha vida. Cheio de gente legal. Cheio de livros”, diz a menina.
Serviço:
Os interessados em contribuir com a Audioteca Sal e Luz podem obter mais informações pelo telefone: 2233-8007. A instituição fica na Rua 1º de Março, 125, 7º andar,
no Centro.
Fonte:
Rede Saci
domingo, 14 de novembro de 2010
Às vezes, a ajuda atrapalha
Às vezes, a ajuda atrapalha...
Rede Saci
12/11/2010
Crônica de Adriana Lage comenta sobre como uma ajuda desajeitada pode prejudicar a pessoa com deficiência
Adriana Lage
Com mais de 20 anos de cadeira de rodas, sempre contei com a ajuda das pessoas, sejam elas conhecidas ou não, para lidar com a falta de acessibilidade nos diversos
lugares que freqüento. Houve melhorias significativas na acessibilidade ao longo dos anos, mas o caminho a ser percorrido ainda é longo. Sem essas pessoas, a vida
seria muito mais difícil!
Normalmente, as pessoas sempre estão dispostas a ajudar um cadeirante. Sempre brinco que ajuda nunca falta. Pode até demorar um pouquinho, mas sempre chega. Só
que, em muitos casos, o excesso de boa vontade se esbarra na falta de jeito, medo ou pressa. A seguir, contarei algumas situações ‘desastrosas’ pelas quais passei
ao ser ajudada por pessoas bondosas, porém, sem jeito algum!!
Meu último acidente foi no sábado passado. Ainda estou com um galo cantando na minha cabeça e sentindo dores. Fui a um Shopping de BH, reformado recentemente, lanchar
e pegar um táxi. Sou cliente de lá há anos. Sempre estive em contato com a administração pedindo mais acessibilidade – por exemplo, mais elevadores, espelho no
banheiro de cadeirante e um tratamento adequado por parte dos taxistas que ficam no ponto dentro do shopping (bastava chegar com a cadeira de rodas que começavam
o empurra empurra e as desculpas para não fazer a corrida comigo). Excepcionalmente, fui a pé para o shopping. Na entrada, existem dois degraus. Minha mãe já está
acostumada a descer minha cadeira de rodas sozinha nesses casos. Mas, logo que nos viram, um segurança e um transeunte correram para nos ajudar. Eles nem perguntaram
o quê deveriam fazer, também não nos deram tempo de falar nada. Resultado: quando percebi, numa fração de segundo, a cadeira tombou para trás e bati minha cabeça
no chão. Minha mãe ainda tentou amortecer meu tombo me puxando pelos cabelos. Uma poça d’água também amorteceu a queda. Levei um susto danado. A dor foi muito forte.
Tremi toda. Por sorte, o corte foi pequeno e logo parou de sangrar. Fui atendida no ambulatório do shopping. Ri demais com a reação da técnica de enfermagem: a
mulher ficou totalmente transtornada quando descobriu que eu era cadeirante de verdade. Custou a me liberar. Ficou com muito medo. Pelo visto, está acostumada a
lidar com pessoas dilaceradas, mas ainda tem receio com cadeirantes... No dia seguinte, entrei em contato com o Shopping comunicando o ocorrido e sugerindo a colocação
de rampa no local. Na terça feira, me retornaram querendo saber se eu estava bem. A atendente lamentou o ocorrido e me disse que a rampa está prevista para ser
feita no início de 2011. Pelo sim, pelo não, voltei ao médico na 2ª feira. Felizmente, não foi nada sério. Agora é só aguardar mais uns dias com a cabeça doendo...
Na minha época de universitária, levei dois tombos fantásticos na PUC. O campus ainda não era acessível. Para chegar a minha sala de aula e aos laboratórios em
outros prédios, era preciso subir escadas ou dar voltas e voltas em busca de caminhos mais fáceis. O primeiro tombo foi no 1º semestre do curso. Três colegas foram
me descer pela escada. Não sei bem qual foi a causa do tombo. Quando percebi, a cadeira foi tombando para frente. Foi aquele barulhão! Disquetes, calculadoras HP,
fichários... Rolaram escada abaixo. Por sorte, um dos meus colegas me segurou pela blusa. Fiquei ajoelhada no chão, com o braço direito agarrado na cadeira. Acabei
machucando meu joelho. Quando me voltaram para a cadeira de rodas, fiquei boba com a multidão que havia se juntado na escada. Meus colegas morreram de vergonha
e até hoje me pedem desculpas.
No semestre seguinte, a queda foi mais espetacular. Estávamos voltando de uma aula no prédio 3, que fica próximo à entrada principal do campus, e indo para nosso
prédio, que era um dos últimos. O tempo estava nublado, ameaçando cair uma tempestade. Meu ‘motorista’ resolveu apertar o pé para fugirmos da chuva. Ele resolveu
passar pela grama e saiu correndo com a cadeira. Estava tudo dando certo, até que encontramos um buraco. Meu colega tentou freiar a cadeira, mas não deu certo.
Acabei caindo da cadeira. Voei com tudo na grama. Meu colega ficou branco e tremendo. Os outros colegas entraram em pânico e queriam ligar para o SAMU. Tentei acalmá-los
falando que estava bem e que precisava apenas que alguém me apanhasse da grama e me voltasse para a cadeira de rodas. O motorista nunca esqueceu o episódio. Até
hoje morre de vergonha de mim. Um ano depois, construíram uma rampa no prédio em que estudava. A Universidade começou as obras de acessibilidade e hoje é um exemplo
nesse quesito!
Depois desses dois acidentes, resolvi adaptar um cinto de segurança nas minhas cadeiras de rodas. Como sou tetraplégica, sempre sinto medo quando preciso subir/descer
escadas. O cinto evitou várias quedas da cadeira: buracos nas ruas, pequenas pedras, motoristas malucos que inventam descer degraus altos de frente, etc... Tenho
alguns parentes que me chamam de chata e esnobe. Não tem jeito! Quando perco a confiança em algum motorista, é difícil convencer meu cérebro a dar uma segunda chance...
O cinto de segurança também me salvou de cair na escadaria da Igreja do Bonfim. Li, em um guia de turismo acessível, que a Igreja possui uma rampa na lateral. Quando
desci do carro, três vendedores ambulantes já foram me carregando escadaria acima. Tentei falar com eles que queria ir pela rampa, mas não me escutaram! Se não
fosse o cinto, teria caído da cadeira.
Quando preciso de ajuda, sempre que possível, explico antes qual é a melhor maneira de me ajudar. Mostro, inclusive, em quais locais poderão pegar na cadeira de
rodas. Muitas pessoas desconhecem que as cadeiras de rodas possuem peças móveis. A maioria entende numa boa e faz tudo certinho. Outros ficam chateados e acham
que estou querendo muito... Mesmo assim, prefiro passar por chata e sair inteira do que correr riscos de quedas...
Outro problema sério ocorre quando preciso ser carregada. Muitas pessoas não têm o menor jeito para isso... Por exemplo, em minha última viagem para Maceió, o guia
turístico resolveu me carregar com o motorista. Cada um pegou uma perna e um braço. Quando desci da van, quase fui quebrada!! Minha prima me disse que parecia cena
de exame ginecológico. Ela ficou tão revoltada que foi ensiná-los a me carregar de outra forma: um pegava nas pernas e outro embaixo dos braços. Nos outros dias
de passeio, o motorista resolveu me carregar sozinho – como se carrega noivas, já que peso menos de 50 kg – e deu tudo certo.
Já passei aperto para entrar e sair do carro. Às vezes, tenho a impressão que muitas pessoas pensam que cadeirante não deve ter sensibilidade nas pernas. Cansei
de machucar meu pé ao ser colocada/retirada do carro por seguranças no banco em que trabalho. Quando o pé fica preso em algo, ao invés deles voltarem e olharem
o que aconteceu, simplesmente dão um tranco na perna. É sempre traumático. Sempre explico antes. Mas algumas pessoas se sentem ofendidas quando ensino outra forma
e ainda reclamam que “a aleijada está pegando o boi de ser ajudada e ainda vem com tric tric pro meu lado”.
Pessoas fracas que tentam subir ou descer a cadeira em locais inclinados também aceleram meus batimentos cardíacos. Tive uma professora de geografia no CEFET, que
era bem velhinha e que só andava de salto alto. Certo dia, ela resolveu descer a rampa comigo. Mal começamos a descê-la e foi aquela gritaria. A professora já ia
soltando a cadeira e, por sorte, caiu de bunda no chão e deixou a cadeira virar por cima dela. Como o barulho foi grande, logo chegou ajuda para nos salvar. Em
outros casos, a pessoa é forte, mas o sapato é que escorrega na descida!! Certa vez, repeti essa cena com minha irmã em um show do César Menotti e Fabiano. Quando
chegamos, os seguranças não ofereceram ajuda e continuaram conversando. Como está acostumada a fazer isso, minha irmã começou a descer a rampa comigo. O sapato
dela deslizou e caímos! Por sorte, ela não se machucou. Eu quebrei a pulseira dela com minha cabeça e ganhei um pequeno galo. Nunca vi tanto segurança a nossa volta.
Um deles queria nos levar para a ambulância de todo jeito. Durante o show, de tempos em tempos, ele nos perguntava se estava tudo ok.
Enfim, enquanto não tivermos cidades 100% acessíveis, sempre necessitaremos de ajuda. É óbvio que muitos acidentes não ocorreriam se não existissem barreiras arquitetônicas.
Felizmente, a maioria das pessoas sempre está disposta a nos ajudar. O difícil é saber explicar qual a melhor forma de ser ajudado sem magoar quem nos ajuda.
Aos ajudantes de plantão, seguem algumas dicas:
- Na dúvida, o melhor é sempre perguntar o quê e como deve ser feito?!
- Caso se sinta inapto ou tenha medo, avise ao deficiente e tente arrumar outra pessoa para ajudá-lo. O mesmo vale para problemas de saúde. Muitas pessoas se sentem
mal ao recusarem assistência a uma pessoa com deficiência por possuírem dores na coluna, hérnias e outras restrições médicas. Ninguém é obrigado a ajudar ninguém.
Ainda mais quando possui restrições médicas!! Seja sincero! O deficiente entenderá perfeitamente a situação.
- Não se ofenda caso o deficiente recuse sua ajuda. Às vezes, a pessoa consegue se virar melhor sozinha.
- Tenha calma e cuidado. Por exemplo, na hora de descer uma escada com a cadeira de rodas, lembre-se que serão 2 ou 3 pessoas sincronizando os passos para não caírem
juntamente com o cadeirante.
- Para descer rampas e degraus com a cadeira de rodas, lembre-se sempre de virá-la de costas. É mais seguro para todos!!
- Lembre-se que as cadeiras de rodas, atualmente, são desmontáveis. Confirme com o cadeirante o melhor local para segurá-la;
- O cadeirantes é um ser humano como qualquer outro. Possui qualidades e defeitos. Não é feito de cristal. Cuidado é fundamental, mas pequenos esbarrões e acidentes sempre ocorrerão. Nessas horas, nada de pânico! O bom humor é sempre o melhor remédio..
Rede Saci
12/11/2010
Crônica de Adriana Lage comenta sobre como uma ajuda desajeitada pode prejudicar a pessoa com deficiência
Adriana Lage
Com mais de 20 anos de cadeira de rodas, sempre contei com a ajuda das pessoas, sejam elas conhecidas ou não, para lidar com a falta de acessibilidade nos diversos
lugares que freqüento. Houve melhorias significativas na acessibilidade ao longo dos anos, mas o caminho a ser percorrido ainda é longo. Sem essas pessoas, a vida
seria muito mais difícil!
Normalmente, as pessoas sempre estão dispostas a ajudar um cadeirante. Sempre brinco que ajuda nunca falta. Pode até demorar um pouquinho, mas sempre chega. Só
que, em muitos casos, o excesso de boa vontade se esbarra na falta de jeito, medo ou pressa. A seguir, contarei algumas situações ‘desastrosas’ pelas quais passei
ao ser ajudada por pessoas bondosas, porém, sem jeito algum!!
Meu último acidente foi no sábado passado. Ainda estou com um galo cantando na minha cabeça e sentindo dores. Fui a um Shopping de BH, reformado recentemente, lanchar
e pegar um táxi. Sou cliente de lá há anos. Sempre estive em contato com a administração pedindo mais acessibilidade – por exemplo, mais elevadores, espelho no
banheiro de cadeirante e um tratamento adequado por parte dos taxistas que ficam no ponto dentro do shopping (bastava chegar com a cadeira de rodas que começavam
o empurra empurra e as desculpas para não fazer a corrida comigo). Excepcionalmente, fui a pé para o shopping. Na entrada, existem dois degraus. Minha mãe já está
acostumada a descer minha cadeira de rodas sozinha nesses casos. Mas, logo que nos viram, um segurança e um transeunte correram para nos ajudar. Eles nem perguntaram
o quê deveriam fazer, também não nos deram tempo de falar nada. Resultado: quando percebi, numa fração de segundo, a cadeira tombou para trás e bati minha cabeça
no chão. Minha mãe ainda tentou amortecer meu tombo me puxando pelos cabelos. Uma poça d’água também amorteceu a queda. Levei um susto danado. A dor foi muito forte.
Tremi toda. Por sorte, o corte foi pequeno e logo parou de sangrar. Fui atendida no ambulatório do shopping. Ri demais com a reação da técnica de enfermagem: a
mulher ficou totalmente transtornada quando descobriu que eu era cadeirante de verdade. Custou a me liberar. Ficou com muito medo. Pelo visto, está acostumada a
lidar com pessoas dilaceradas, mas ainda tem receio com cadeirantes... No dia seguinte, entrei em contato com o Shopping comunicando o ocorrido e sugerindo a colocação
de rampa no local. Na terça feira, me retornaram querendo saber se eu estava bem. A atendente lamentou o ocorrido e me disse que a rampa está prevista para ser
feita no início de 2011. Pelo sim, pelo não, voltei ao médico na 2ª feira. Felizmente, não foi nada sério. Agora é só aguardar mais uns dias com a cabeça doendo...
Na minha época de universitária, levei dois tombos fantásticos na PUC. O campus ainda não era acessível. Para chegar a minha sala de aula e aos laboratórios em
outros prédios, era preciso subir escadas ou dar voltas e voltas em busca de caminhos mais fáceis. O primeiro tombo foi no 1º semestre do curso. Três colegas foram
me descer pela escada. Não sei bem qual foi a causa do tombo. Quando percebi, a cadeira foi tombando para frente. Foi aquele barulhão! Disquetes, calculadoras HP,
fichários... Rolaram escada abaixo. Por sorte, um dos meus colegas me segurou pela blusa. Fiquei ajoelhada no chão, com o braço direito agarrado na cadeira. Acabei
machucando meu joelho. Quando me voltaram para a cadeira de rodas, fiquei boba com a multidão que havia se juntado na escada. Meus colegas morreram de vergonha
e até hoje me pedem desculpas.
No semestre seguinte, a queda foi mais espetacular. Estávamos voltando de uma aula no prédio 3, que fica próximo à entrada principal do campus, e indo para nosso
prédio, que era um dos últimos. O tempo estava nublado, ameaçando cair uma tempestade. Meu ‘motorista’ resolveu apertar o pé para fugirmos da chuva. Ele resolveu
passar pela grama e saiu correndo com a cadeira. Estava tudo dando certo, até que encontramos um buraco. Meu colega tentou freiar a cadeira, mas não deu certo.
Acabei caindo da cadeira. Voei com tudo na grama. Meu colega ficou branco e tremendo. Os outros colegas entraram em pânico e queriam ligar para o SAMU. Tentei acalmá-los
falando que estava bem e que precisava apenas que alguém me apanhasse da grama e me voltasse para a cadeira de rodas. O motorista nunca esqueceu o episódio. Até
hoje morre de vergonha de mim. Um ano depois, construíram uma rampa no prédio em que estudava. A Universidade começou as obras de acessibilidade e hoje é um exemplo
nesse quesito!
Depois desses dois acidentes, resolvi adaptar um cinto de segurança nas minhas cadeiras de rodas. Como sou tetraplégica, sempre sinto medo quando preciso subir/descer
escadas. O cinto evitou várias quedas da cadeira: buracos nas ruas, pequenas pedras, motoristas malucos que inventam descer degraus altos de frente, etc... Tenho
alguns parentes que me chamam de chata e esnobe. Não tem jeito! Quando perco a confiança em algum motorista, é difícil convencer meu cérebro a dar uma segunda chance...
O cinto de segurança também me salvou de cair na escadaria da Igreja do Bonfim. Li, em um guia de turismo acessível, que a Igreja possui uma rampa na lateral. Quando
desci do carro, três vendedores ambulantes já foram me carregando escadaria acima. Tentei falar com eles que queria ir pela rampa, mas não me escutaram! Se não
fosse o cinto, teria caído da cadeira.
Quando preciso de ajuda, sempre que possível, explico antes qual é a melhor maneira de me ajudar. Mostro, inclusive, em quais locais poderão pegar na cadeira de
rodas. Muitas pessoas desconhecem que as cadeiras de rodas possuem peças móveis. A maioria entende numa boa e faz tudo certinho. Outros ficam chateados e acham
que estou querendo muito... Mesmo assim, prefiro passar por chata e sair inteira do que correr riscos de quedas...
Outro problema sério ocorre quando preciso ser carregada. Muitas pessoas não têm o menor jeito para isso... Por exemplo, em minha última viagem para Maceió, o guia
turístico resolveu me carregar com o motorista. Cada um pegou uma perna e um braço. Quando desci da van, quase fui quebrada!! Minha prima me disse que parecia cena
de exame ginecológico. Ela ficou tão revoltada que foi ensiná-los a me carregar de outra forma: um pegava nas pernas e outro embaixo dos braços. Nos outros dias
de passeio, o motorista resolveu me carregar sozinho – como se carrega noivas, já que peso menos de 50 kg – e deu tudo certo.
Já passei aperto para entrar e sair do carro. Às vezes, tenho a impressão que muitas pessoas pensam que cadeirante não deve ter sensibilidade nas pernas. Cansei
de machucar meu pé ao ser colocada/retirada do carro por seguranças no banco em que trabalho. Quando o pé fica preso em algo, ao invés deles voltarem e olharem
o que aconteceu, simplesmente dão um tranco na perna. É sempre traumático. Sempre explico antes. Mas algumas pessoas se sentem ofendidas quando ensino outra forma
e ainda reclamam que “a aleijada está pegando o boi de ser ajudada e ainda vem com tric tric pro meu lado”.
Pessoas fracas que tentam subir ou descer a cadeira em locais inclinados também aceleram meus batimentos cardíacos. Tive uma professora de geografia no CEFET, que
era bem velhinha e que só andava de salto alto. Certo dia, ela resolveu descer a rampa comigo. Mal começamos a descê-la e foi aquela gritaria. A professora já ia
soltando a cadeira e, por sorte, caiu de bunda no chão e deixou a cadeira virar por cima dela. Como o barulho foi grande, logo chegou ajuda para nos salvar. Em
outros casos, a pessoa é forte, mas o sapato é que escorrega na descida!! Certa vez, repeti essa cena com minha irmã em um show do César Menotti e Fabiano. Quando
chegamos, os seguranças não ofereceram ajuda e continuaram conversando. Como está acostumada a fazer isso, minha irmã começou a descer a rampa comigo. O sapato
dela deslizou e caímos! Por sorte, ela não se machucou. Eu quebrei a pulseira dela com minha cabeça e ganhei um pequeno galo. Nunca vi tanto segurança a nossa volta.
Um deles queria nos levar para a ambulância de todo jeito. Durante o show, de tempos em tempos, ele nos perguntava se estava tudo ok.
Enfim, enquanto não tivermos cidades 100% acessíveis, sempre necessitaremos de ajuda. É óbvio que muitos acidentes não ocorreriam se não existissem barreiras arquitetônicas.
Felizmente, a maioria das pessoas sempre está disposta a nos ajudar. O difícil é saber explicar qual a melhor forma de ser ajudado sem magoar quem nos ajuda.
Aos ajudantes de plantão, seguem algumas dicas:
- Na dúvida, o melhor é sempre perguntar o quê e como deve ser feito?!
- Caso se sinta inapto ou tenha medo, avise ao deficiente e tente arrumar outra pessoa para ajudá-lo. O mesmo vale para problemas de saúde. Muitas pessoas se sentem
mal ao recusarem assistência a uma pessoa com deficiência por possuírem dores na coluna, hérnias e outras restrições médicas. Ninguém é obrigado a ajudar ninguém.
Ainda mais quando possui restrições médicas!! Seja sincero! O deficiente entenderá perfeitamente a situação.
- Não se ofenda caso o deficiente recuse sua ajuda. Às vezes, a pessoa consegue se virar melhor sozinha.
- Tenha calma e cuidado. Por exemplo, na hora de descer uma escada com a cadeira de rodas, lembre-se que serão 2 ou 3 pessoas sincronizando os passos para não caírem
juntamente com o cadeirante.
- Para descer rampas e degraus com a cadeira de rodas, lembre-se sempre de virá-la de costas. É mais seguro para todos!!
- Lembre-se que as cadeiras de rodas, atualmente, são desmontáveis. Confirme com o cadeirante o melhor local para segurá-la;
- O cadeirantes é um ser humano como qualquer outro. Possui qualidades e defeitos. Não é feito de cristal. Cuidado é fundamental, mas pequenos esbarrões e acidentes sempre ocorrerão. Nessas horas, nada de pânico! O bom humor é sempre o melhor remédio..
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cadeira de rodas,
deficientes físicos
Às vezes, a ajuda atrapalha
Às vezes, a ajuda atrapalha...
Rede Saci
12/11/2010
Crônica de Adriana Lage comenta sobre como uma ajuda desajeitada pode prejudicar a pessoa com deficiência
Adriana Lage
Com mais de 20 anos de cadeira de rodas, sempre contei com a ajuda das pessoas, sejam elas conhecidas ou não, para lidar com a falta de acessibilidade nos diversos
lugares que freqüento. Houve melhorias significativas na acessibilidade ao longo dos anos, mas o caminho a ser percorrido ainda é longo. Sem essas pessoas, a vida
seria muito mais difícil!
Normalmente, as pessoas sempre estão dispostas a ajudar um cadeirante. Sempre brinco que ajuda nunca falta. Pode até demorar um pouquinho, mas sempre chega. Só
que, em muitos casos, o excesso de boa vontade se esbarra na falta de jeito, medo ou pressa. A seguir, contarei algumas situações ‘desastrosas’ pelas quais passei
ao ser ajudada por pessoas bondosas, porém, sem jeito algum!!
Meu último acidente foi no sábado passado. Ainda estou com um galo cantando na minha cabeça e sentindo dores. Fui a um Shopping de BH, reformado recentemente, lanchar
e pegar um táxi. Sou cliente de lá há anos. Sempre estive em contato com a administração pedindo mais acessibilidade – por exemplo, mais elevadores, espelho no
banheiro de cadeirante e um tratamento adequado por parte dos taxistas que ficam no ponto dentro do shopping (bastava chegar com a cadeira de rodas que começavam
o empurra empurra e as desculpas para não fazer a corrida comigo). Excepcionalmente, fui a pé para o shopping. Na entrada, existem dois degraus. Minha mãe já está
acostumada a descer minha cadeira de rodas sozinha nesses casos. Mas, logo que nos viram, um segurança e um transeunte correram para nos ajudar. Eles nem perguntaram
o quê deveriam fazer, também não nos deram tempo de falar nada. Resultado: quando percebi, numa fração de segundo, a cadeira tombou para trás e bati minha cabeça
no chão. Minha mãe ainda tentou amortecer meu tombo me puxando pelos cabelos. Uma poça d’água também amorteceu a queda. Levei um susto danado. A dor foi muito forte.
Tremi toda. Por sorte, o corte foi pequeno e logo parou de sangrar. Fui atendida no ambulatório do shopping. Ri demais com a reação da técnica de enfermagem: a
mulher ficou totalmente transtornada quando descobriu que eu era cadeirante de verdade. Custou a me liberar. Ficou com muito medo. Pelo visto, está acostumada a
lidar com pessoas dilaceradas, mas ainda tem receio com cadeirantes... No dia seguinte, entrei em contato com o Shopping comunicando o ocorrido e sugerindo a colocação
de rampa no local. Na terça feira, me retornaram querendo saber se eu estava bem. A atendente lamentou o ocorrido e me disse que a rampa está prevista para ser
feita no início de 2011. Pelo sim, pelo não, voltei ao médico na 2ª feira. Felizmente, não foi nada sério. Agora é só aguardar mais uns dias com a cabeça doendo...
Na minha época de universitária, levei dois tombos fantásticos na PUC. O campus ainda não era acessível. Para chegar a minha sala de aula e aos laboratórios em
outros prédios, era preciso subir escadas ou dar voltas e voltas em busca de caminhos mais fáceis. O primeiro tombo foi no 1º semestre do curso. Três colegas foram
me descer pela escada. Não sei bem qual foi a causa do tombo. Quando percebi, a cadeira foi tombando para frente. Foi aquele barulhão! Disquetes, calculadoras HP,
fichários... Rolaram escada abaixo. Por sorte, um dos meus colegas me segurou pela blusa. Fiquei ajoelhada no chão, com o braço direito agarrado na cadeira. Acabei
machucando meu joelho. Quando me voltaram para a cadeira de rodas, fiquei boba com a multidão que havia se juntado na escada. Meus colegas morreram de vergonha
e até hoje me pedem desculpas.
No semestre seguinte, a queda foi mais espetacular. Estávamos voltando de uma aula no prédio 3, que fica próximo à entrada principal do campus, e indo para nosso
prédio, que era um dos últimos. O tempo estava nublado, ameaçando cair uma tempestade. Meu ‘motorista’ resolveu apertar o pé para fugirmos da chuva. Ele resolveu
passar pela grama e saiu correndo com a cadeira. Estava tudo dando certo, até que encontramos um buraco. Meu colega tentou freiar a cadeira, mas não deu certo.
Acabei caindo da cadeira. Voei com tudo na grama. Meu colega ficou branco e tremendo. Os outros colegas entraram em pânico e queriam ligar para o SAMU. Tentei acalmá-los
falando que estava bem e que precisava apenas que alguém me apanhasse da grama e me voltasse para a cadeira de rodas. O motorista nunca esqueceu o episódio. Até
hoje morre de vergonha de mim. Um ano depois, construíram uma rampa no prédio em que estudava. A Universidade começou as obras de acessibilidade e hoje é um exemplo
nesse quesito!
Depois desses dois acidentes, resolvi adaptar um cinto de segurança nas minhas cadeiras de rodas. Como sou tetraplégica, sempre sinto medo quando preciso subir/descer
escadas. O cinto evitou várias quedas da cadeira: buracos nas ruas, pequenas pedras, motoristas malucos que inventam descer degraus altos de frente, etc... Tenho
alguns parentes que me chamam de chata e esnobe. Não tem jeito! Quando perco a confiança em algum motorista, é difícil convencer meu cérebro a dar uma segunda chance...
O cinto de segurança também me salvou de cair na escadaria da Igreja do Bonfim. Li, em um guia de turismo acessível, que a Igreja possui uma rampa na lateral. Quando
desci do carro, três vendedores ambulantes já foram me carregando escadaria acima. Tentei falar com eles que queria ir pela rampa, mas não me escutaram! Se não
fosse o cinto, teria caído da cadeira.
Quando preciso de ajuda, sempre que possível, explico antes qual é a melhor maneira de me ajudar. Mostro, inclusive, em quais locais poderão pegar na cadeira de
rodas. Muitas pessoas desconhecem que as cadeiras de rodas possuem peças móveis. A maioria entende numa boa e faz tudo certinho. Outros ficam chateados e acham
que estou querendo muito... Mesmo assim, prefiro passar por chata e sair inteira do que correr riscos de quedas...
Outro problema sério ocorre quando preciso ser carregada. Muitas pessoas não têm o menor jeito para isso... Por exemplo, em minha última viagem para Maceió, o guia
turístico resolveu me carregar com o motorista. Cada um pegou uma perna e um braço. Quando desci da van, quase fui quebrada!! Minha prima me disse que parecia cena
de exame ginecológico. Ela ficou tão revoltada que foi ensiná-los a me carregar de outra forma: um pegava nas pernas e outro embaixo dos braços. Nos outros dias
de passeio, o motorista resolveu me carregar sozinho – como se carrega noivas, já que peso menos de 50 kg – e deu tudo certo.
Já passei aperto para entrar e sair do carro. Às vezes, tenho a impressão que muitas pessoas pensam que cadeirante não deve ter sensibilidade nas pernas. Cansei
de machucar meu pé ao ser colocada/retirada do carro por seguranças no banco em que trabalho. Quando o pé fica preso em algo, ao invés deles voltarem e olharem
o que aconteceu, simplesmente dão um tranco na perna. É sempre traumático. Sempre explico antes. Mas algumas pessoas se sentem ofendidas quando ensino outra forma
e ainda reclamam que “a aleijada está pegando o boi de ser ajudada e ainda vem com tric tric pro meu lado”.
Pessoas fracas que tentam subir ou descer a cadeira em locais inclinados também aceleram meus batimentos cardíacos. Tive uma professora de geografia no CEFET, que
era bem velhinha e que só andava de salto alto. Certo dia, ela resolveu descer a rampa comigo. Mal começamos a descê-la e foi aquela gritaria. A professora já ia
soltando a cadeira e, por sorte, caiu de bunda no chão e deixou a cadeira virar por cima dela. Como o barulho foi grande, logo chegou ajuda para nos salvar. Em
outros casos, a pessoa é forte, mas o sapato é que escorrega na descida!! Certa vez, repeti essa cena com minha irmã em um show do César Menotti e Fabiano. Quando
chegamos, os seguranças não ofereceram ajuda e continuaram conversando. Como está acostumada a fazer isso, minha irmã começou a descer a rampa comigo. O sapato
dela deslizou e caímos! Por sorte, ela não se machucou. Eu quebrei a pulseira dela com minha cabeça e ganhei um pequeno galo. Nunca vi tanto segurança a nossa volta.
Um deles queria nos levar para a ambulância de todo jeito. Durante o show, de tempos em tempos, ele nos perguntava se estava tudo ok.
Enfim, enquanto não tivermos cidades 100% acessíveis, sempre necessitaremos de ajuda. É óbvio que muitos acidentes não ocorreriam se não existissem barreiras arquitetônicas.
Felizmente, a maioria das pessoas sempre está disposta a nos ajudar. O difícil é saber explicar qual a melhor forma de ser ajudado sem magoar quem nos ajuda.
Aos ajudantes de plantão, seguem algumas dicas:
- Na dúvida, o melhor é sempre perguntar o quê e como deve ser feito?!
- Caso se sinta inapto ou tenha medo, avise ao deficiente e tente arrumar outra pessoa para ajudá-lo. O mesmo vale para problemas de saúde. Muitas pessoas se sentem
mal ao recusarem assistência a uma pessoa com deficiência por possuírem dores na coluna, hérnias e outras restrições médicas. Ninguém é obrigado a ajudar ninguém.
Ainda mais quando possui restrições médicas!! Seja sincero! O deficiente entenderá perfeitamente a situação.
- Não se ofenda caso o deficiente recuse sua ajuda. Às vezes, a pessoa consegue se virar melhor sozinha.
- Tenha calma e cuidado. Por exemplo, na hora de descer uma escada com a cadeira de rodas, lembre-se que serão 2 ou 3 pessoas sincronizando os passos para não caírem
juntamente com o cadeirante.
- Para descer rampas e degraus com a cadeira de rodas, lembre-se sempre de virá-la de costas. É mais seguro para todos!!
- Lembre-se que as cadeiras de rodas, atualmente, são desmontáveis. Confirme com o cadeirante o melhor local para segurá-la;
- O cadeirantes é um ser humano como qualquer outro. Possui qualidades e defeitos. Não é feito de cristal. Cuidado é fundamental, mas pequenos esbarrões e acidentes sempre ocorrerão. Nessas horas, nada de pânico! O bom humor é sempre o melhor remédio..
Rede Saci
12/11/2010
Crônica de Adriana Lage comenta sobre como uma ajuda desajeitada pode prejudicar a pessoa com deficiência
Adriana Lage
Com mais de 20 anos de cadeira de rodas, sempre contei com a ajuda das pessoas, sejam elas conhecidas ou não, para lidar com a falta de acessibilidade nos diversos
lugares que freqüento. Houve melhorias significativas na acessibilidade ao longo dos anos, mas o caminho a ser percorrido ainda é longo. Sem essas pessoas, a vida
seria muito mais difícil!
Normalmente, as pessoas sempre estão dispostas a ajudar um cadeirante. Sempre brinco que ajuda nunca falta. Pode até demorar um pouquinho, mas sempre chega. Só
que, em muitos casos, o excesso de boa vontade se esbarra na falta de jeito, medo ou pressa. A seguir, contarei algumas situações ‘desastrosas’ pelas quais passei
ao ser ajudada por pessoas bondosas, porém, sem jeito algum!!
Meu último acidente foi no sábado passado. Ainda estou com um galo cantando na minha cabeça e sentindo dores. Fui a um Shopping de BH, reformado recentemente, lanchar
e pegar um táxi. Sou cliente de lá há anos. Sempre estive em contato com a administração pedindo mais acessibilidade – por exemplo, mais elevadores, espelho no
banheiro de cadeirante e um tratamento adequado por parte dos taxistas que ficam no ponto dentro do shopping (bastava chegar com a cadeira de rodas que começavam
o empurra empurra e as desculpas para não fazer a corrida comigo). Excepcionalmente, fui a pé para o shopping. Na entrada, existem dois degraus. Minha mãe já está
acostumada a descer minha cadeira de rodas sozinha nesses casos. Mas, logo que nos viram, um segurança e um transeunte correram para nos ajudar. Eles nem perguntaram
o quê deveriam fazer, também não nos deram tempo de falar nada. Resultado: quando percebi, numa fração de segundo, a cadeira tombou para trás e bati minha cabeça
no chão. Minha mãe ainda tentou amortecer meu tombo me puxando pelos cabelos. Uma poça d’água também amorteceu a queda. Levei um susto danado. A dor foi muito forte.
Tremi toda. Por sorte, o corte foi pequeno e logo parou de sangrar. Fui atendida no ambulatório do shopping. Ri demais com a reação da técnica de enfermagem: a
mulher ficou totalmente transtornada quando descobriu que eu era cadeirante de verdade. Custou a me liberar. Ficou com muito medo. Pelo visto, está acostumada a
lidar com pessoas dilaceradas, mas ainda tem receio com cadeirantes... No dia seguinte, entrei em contato com o Shopping comunicando o ocorrido e sugerindo a colocação
de rampa no local. Na terça feira, me retornaram querendo saber se eu estava bem. A atendente lamentou o ocorrido e me disse que a rampa está prevista para ser
feita no início de 2011. Pelo sim, pelo não, voltei ao médico na 2ª feira. Felizmente, não foi nada sério. Agora é só aguardar mais uns dias com a cabeça doendo...
Na minha época de universitária, levei dois tombos fantásticos na PUC. O campus ainda não era acessível. Para chegar a minha sala de aula e aos laboratórios em
outros prédios, era preciso subir escadas ou dar voltas e voltas em busca de caminhos mais fáceis. O primeiro tombo foi no 1º semestre do curso. Três colegas foram
me descer pela escada. Não sei bem qual foi a causa do tombo. Quando percebi, a cadeira foi tombando para frente. Foi aquele barulhão! Disquetes, calculadoras HP,
fichários... Rolaram escada abaixo. Por sorte, um dos meus colegas me segurou pela blusa. Fiquei ajoelhada no chão, com o braço direito agarrado na cadeira. Acabei
machucando meu joelho. Quando me voltaram para a cadeira de rodas, fiquei boba com a multidão que havia se juntado na escada. Meus colegas morreram de vergonha
e até hoje me pedem desculpas.
No semestre seguinte, a queda foi mais espetacular. Estávamos voltando de uma aula no prédio 3, que fica próximo à entrada principal do campus, e indo para nosso
prédio, que era um dos últimos. O tempo estava nublado, ameaçando cair uma tempestade. Meu ‘motorista’ resolveu apertar o pé para fugirmos da chuva. Ele resolveu
passar pela grama e saiu correndo com a cadeira. Estava tudo dando certo, até que encontramos um buraco. Meu colega tentou freiar a cadeira, mas não deu certo.
Acabei caindo da cadeira. Voei com tudo na grama. Meu colega ficou branco e tremendo. Os outros colegas entraram em pânico e queriam ligar para o SAMU. Tentei acalmá-los
falando que estava bem e que precisava apenas que alguém me apanhasse da grama e me voltasse para a cadeira de rodas. O motorista nunca esqueceu o episódio. Até
hoje morre de vergonha de mim. Um ano depois, construíram uma rampa no prédio em que estudava. A Universidade começou as obras de acessibilidade e hoje é um exemplo
nesse quesito!
Depois desses dois acidentes, resolvi adaptar um cinto de segurança nas minhas cadeiras de rodas. Como sou tetraplégica, sempre sinto medo quando preciso subir/descer
escadas. O cinto evitou várias quedas da cadeira: buracos nas ruas, pequenas pedras, motoristas malucos que inventam descer degraus altos de frente, etc... Tenho
alguns parentes que me chamam de chata e esnobe. Não tem jeito! Quando perco a confiança em algum motorista, é difícil convencer meu cérebro a dar uma segunda chance...
O cinto de segurança também me salvou de cair na escadaria da Igreja do Bonfim. Li, em um guia de turismo acessível, que a Igreja possui uma rampa na lateral. Quando
desci do carro, três vendedores ambulantes já foram me carregando escadaria acima. Tentei falar com eles que queria ir pela rampa, mas não me escutaram! Se não
fosse o cinto, teria caído da cadeira.
Quando preciso de ajuda, sempre que possível, explico antes qual é a melhor maneira de me ajudar. Mostro, inclusive, em quais locais poderão pegar na cadeira de
rodas. Muitas pessoas desconhecem que as cadeiras de rodas possuem peças móveis. A maioria entende numa boa e faz tudo certinho. Outros ficam chateados e acham
que estou querendo muito... Mesmo assim, prefiro passar por chata e sair inteira do que correr riscos de quedas...
Outro problema sério ocorre quando preciso ser carregada. Muitas pessoas não têm o menor jeito para isso... Por exemplo, em minha última viagem para Maceió, o guia
turístico resolveu me carregar com o motorista. Cada um pegou uma perna e um braço. Quando desci da van, quase fui quebrada!! Minha prima me disse que parecia cena
de exame ginecológico. Ela ficou tão revoltada que foi ensiná-los a me carregar de outra forma: um pegava nas pernas e outro embaixo dos braços. Nos outros dias
de passeio, o motorista resolveu me carregar sozinho – como se carrega noivas, já que peso menos de 50 kg – e deu tudo certo.
Já passei aperto para entrar e sair do carro. Às vezes, tenho a impressão que muitas pessoas pensam que cadeirante não deve ter sensibilidade nas pernas. Cansei
de machucar meu pé ao ser colocada/retirada do carro por seguranças no banco em que trabalho. Quando o pé fica preso em algo, ao invés deles voltarem e olharem
o que aconteceu, simplesmente dão um tranco na perna. É sempre traumático. Sempre explico antes. Mas algumas pessoas se sentem ofendidas quando ensino outra forma
e ainda reclamam que “a aleijada está pegando o boi de ser ajudada e ainda vem com tric tric pro meu lado”.
Pessoas fracas que tentam subir ou descer a cadeira em locais inclinados também aceleram meus batimentos cardíacos. Tive uma professora de geografia no CEFET, que
era bem velhinha e que só andava de salto alto. Certo dia, ela resolveu descer a rampa comigo. Mal começamos a descê-la e foi aquela gritaria. A professora já ia
soltando a cadeira e, por sorte, caiu de bunda no chão e deixou a cadeira virar por cima dela. Como o barulho foi grande, logo chegou ajuda para nos salvar. Em
outros casos, a pessoa é forte, mas o sapato é que escorrega na descida!! Certa vez, repeti essa cena com minha irmã em um show do César Menotti e Fabiano. Quando
chegamos, os seguranças não ofereceram ajuda e continuaram conversando. Como está acostumada a fazer isso, minha irmã começou a descer a rampa comigo. O sapato
dela deslizou e caímos! Por sorte, ela não se machucou. Eu quebrei a pulseira dela com minha cabeça e ganhei um pequeno galo. Nunca vi tanto segurança a nossa volta.
Um deles queria nos levar para a ambulância de todo jeito. Durante o show, de tempos em tempos, ele nos perguntava se estava tudo ok.
Enfim, enquanto não tivermos cidades 100% acessíveis, sempre necessitaremos de ajuda. É óbvio que muitos acidentes não ocorreriam se não existissem barreiras arquitetônicas.
Felizmente, a maioria das pessoas sempre está disposta a nos ajudar. O difícil é saber explicar qual a melhor forma de ser ajudado sem magoar quem nos ajuda.
Aos ajudantes de plantão, seguem algumas dicas:
- Na dúvida, o melhor é sempre perguntar o quê e como deve ser feito?!
- Caso se sinta inapto ou tenha medo, avise ao deficiente e tente arrumar outra pessoa para ajudá-lo. O mesmo vale para problemas de saúde. Muitas pessoas se sentem
mal ao recusarem assistência a uma pessoa com deficiência por possuírem dores na coluna, hérnias e outras restrições médicas. Ninguém é obrigado a ajudar ninguém.
Ainda mais quando possui restrições médicas!! Seja sincero! O deficiente entenderá perfeitamente a situação.
- Não se ofenda caso o deficiente recuse sua ajuda. Às vezes, a pessoa consegue se virar melhor sozinha.
- Tenha calma e cuidado. Por exemplo, na hora de descer uma escada com a cadeira de rodas, lembre-se que serão 2 ou 3 pessoas sincronizando os passos para não caírem
juntamente com o cadeirante.
- Para descer rampas e degraus com a cadeira de rodas, lembre-se sempre de virá-la de costas. É mais seguro para todos!!
- Lembre-se que as cadeiras de rodas, atualmente, são desmontáveis. Confirme com o cadeirante o melhor local para segurá-la;
- O cadeirantes é um ser humano como qualquer outro. Possui qualidades e defeitos. Não é feito de cristal. Cuidado é fundamental, mas pequenos esbarrões e acidentes sempre ocorrerão. Nessas horas, nada de pânico! O bom humor é sempre o melhor remédio..
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sábado, 6 de novembro de 2010
Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Notícia muito legal para nós Deficientes visuais
Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Blog da
Audiodescrição
05/11/2010
O desenho de Maurício de Souza ganha versão acessível a deficientes visuais
da Redação
No final de setembro, foi lançado diretamente em DVD o novo filme de animação da Turma da Mônica "Cine Gibi 5", uma produção da Maurício de Sousa Produções em parceria
com a Labocine Digital.
"Cine Gibi 5: Luzes, Drama e Ação!" é o resultado de um projeto iniciado em 2004 com o lançamento de "Cine Gibi - O Filme" nos cinemas brasileiros. Desde então
a franquia de longas-metragens da Turma da Mônica recebeu várias continuações em DVD: "Cine Gibi 2 - O Filme" (2005), "Cine Gibi 3 - Planos Infalíveis" (2008) e
"Cine Gibi 4 - Meninos e Meninas" (2009).
Os filmes Cine Gibi ficaram conhecidos também por causa de participações especiais de cantores e atores famosos, além das referências a outros filmes como Matrix,
Indiana Jones, Titanic, E.T. O Extraterrestre.
Em "Cine Gibi 5" Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e vários outros personagens criados por Maurício de Sousa aparecem em seis aventuras inéditas. A história do
filme começa quando Mônica acaba cochilando embaixo de uma árvore mágica e quando acorda, todos da turma estão adultos. Será que no futuro ela continuará baixinha
e dentuça?
Uma outra novidade em Cine Gibi 5 é o recurso da audiodescrição para deficientes visuais. O roteiro e locução da audiodescrição foram produzidos por Letícia Schwartz.
Fonte:
Rede Saci
Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Blog da
Audiodescrição
05/11/2010
O desenho de Maurício de Souza ganha versão acessível a deficientes visuais
da Redação
No final de setembro, foi lançado diretamente em DVD o novo filme de animação da Turma da Mônica "Cine Gibi 5", uma produção da Maurício de Sousa Produções em parceria
com a Labocine Digital.
"Cine Gibi 5: Luzes, Drama e Ação!" é o resultado de um projeto iniciado em 2004 com o lançamento de "Cine Gibi - O Filme" nos cinemas brasileiros. Desde então
a franquia de longas-metragens da Turma da Mônica recebeu várias continuações em DVD: "Cine Gibi 2 - O Filme" (2005), "Cine Gibi 3 - Planos Infalíveis" (2008) e
"Cine Gibi 4 - Meninos e Meninas" (2009).
Os filmes Cine Gibi ficaram conhecidos também por causa de participações especiais de cantores e atores famosos, além das referências a outros filmes como Matrix,
Indiana Jones, Titanic, E.T. O Extraterrestre.
Em "Cine Gibi 5" Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e vários outros personagens criados por Maurício de Sousa aparecem em seis aventuras inéditas. A história do
filme começa quando Mônica acaba cochilando embaixo de uma árvore mágica e quando acorda, todos da turma estão adultos. Será que no futuro ela continuará baixinha
e dentuça?
Uma outra novidade em Cine Gibi 5 é o recurso da audiodescrição para deficientes visuais. O roteiro e locução da audiodescrição foram produzidos por Letícia Schwartz.
Fonte:
Rede Saci
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notícias
Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Notícia muito legal para nós Deficientes visuais
Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Blog da
Audiodescrição
05/11/2010
O desenho de Maurício de Souza ganha versão acessível a deficientes visuais
da Redação
No final de setembro, foi lançado diretamente em DVD o novo filme de animação da Turma da Mônica "Cine Gibi 5", uma produção da Maurício de Sousa Produções em parceria
com a Labocine Digital.
"Cine Gibi 5: Luzes, Drama e Ação!" é o resultado de um projeto iniciado em 2004 com o lançamento de "Cine Gibi - O Filme" nos cinemas brasileiros. Desde então
a franquia de longas-metragens da Turma da Mônica recebeu várias continuações em DVD: "Cine Gibi 2 - O Filme" (2005), "Cine Gibi 3 - Planos Infalíveis" (2008) e
"Cine Gibi 4 - Meninos e Meninas" (2009).
Os filmes Cine Gibi ficaram conhecidos também por causa de participações especiais de cantores e atores famosos, além das referências a outros filmes como Matrix,
Indiana Jones, Titanic, E.T. O Extraterrestre.
Em "Cine Gibi 5" Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e vários outros personagens criados por Maurício de Sousa aparecem em seis aventuras inéditas. A história do
filme começa quando Mônica acaba cochilando embaixo de uma árvore mágica e quando acorda, todos da turma estão adultos. Será que no futuro ela continuará baixinha
e dentuça?
Uma outra novidade em Cine Gibi 5 é o recurso da audiodescrição para deficientes visuais. O roteiro e locução da audiodescrição foram produzidos por Letícia Schwartz.
Fonte:
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Novo DVD da Turma da Mônica é lançado com audiodescrição
Blog da
Audiodescrição
05/11/2010
O desenho de Maurício de Souza ganha versão acessível a deficientes visuais
da Redação
No final de setembro, foi lançado diretamente em DVD o novo filme de animação da Turma da Mônica "Cine Gibi 5", uma produção da Maurício de Sousa Produções em parceria
com a Labocine Digital.
"Cine Gibi 5: Luzes, Drama e Ação!" é o resultado de um projeto iniciado em 2004 com o lançamento de "Cine Gibi - O Filme" nos cinemas brasileiros. Desde então
a franquia de longas-metragens da Turma da Mônica recebeu várias continuações em DVD: "Cine Gibi 2 - O Filme" (2005), "Cine Gibi 3 - Planos Infalíveis" (2008) e
"Cine Gibi 4 - Meninos e Meninas" (2009).
Os filmes Cine Gibi ficaram conhecidos também por causa de participações especiais de cantores e atores famosos, além das referências a outros filmes como Matrix,
Indiana Jones, Titanic, E.T. O Extraterrestre.
Em "Cine Gibi 5" Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e vários outros personagens criados por Maurício de Sousa aparecem em seis aventuras inéditas. A história do
filme começa quando Mônica acaba cochilando embaixo de uma árvore mágica e quando acorda, todos da turma estão adultos. Será que no futuro ela continuará baixinha
e dentuça?
Uma outra novidade em Cine Gibi 5 é o recurso da audiodescrição para deficientes visuais. O roteiro e locução da audiodescrição foram produzidos por Letícia Schwartz.
Fonte:
Rede Saci
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Implante na retina ajuda pacientes cegos a distinguir formas
O Estado de S.Paulo
04/11/2010
Placa fica sob a retina e cumpre a função das células destruídas por doença
da Redação
Cientistas desenvolveram um implante ocular em três pacientes cegos, que conseguiram enxergar formas e objetos dias depois do tratamento em um teste, e disseram
que o aparelho poderá se tornar uma rotina para certos tipos de cegueira dentro de cinco anos.
Especialistas descreveram o resultado do estudo como fenomenal e disseram que o dispositivo, criado por cientistas alemães, pode vir a mudar a vida de 200.000 pessoas
de todo o mundo, que sofrem de cegueira causada por uma doença chamada retinite pigmentosa.
O dispositivo, conhecido como implante subretinal, é uma minúscula placa, com 3 milímetros quadrados e 0,1 milímetro de espessura, que contém cerca de 1.500 sensores
de luz conectados a amplificadores e eletrodos, efica por baixo da retina e substituindo os receptores de luz destruídos pela doença.
Eberhart Zrenner, diretor do Hospital Oftalmológico da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e diretor da empresa Retinal Implant AG, que está desenvolvendo a
tecnologia, disse que o resultado representa uma "prova de conceito". "Mostramos que as pessoas podem receber visão útil suficiente para o dia-a-dia", disse ele.
E agora o implante será testado em até 50 pacientes da Europa.
De acordo com o estudo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B, um paciente cego que recebeu o implante foi capaz de identificar e encontrar objetos
colocados uma mesa, e de caminhar por uma sala sem ajuda.
Ele também conseguiu ver as horas num relógio e distinguir sete tons de cinza, disseram os pesquisadores. Os testes tiveram início de sete a nove dias após os implantes.
Fonte:
Rede Saci
04/11/2010
Placa fica sob a retina e cumpre a função das células destruídas por doença
da Redação
Cientistas desenvolveram um implante ocular em três pacientes cegos, que conseguiram enxergar formas e objetos dias depois do tratamento em um teste, e disseram
que o aparelho poderá se tornar uma rotina para certos tipos de cegueira dentro de cinco anos.
Especialistas descreveram o resultado do estudo como fenomenal e disseram que o dispositivo, criado por cientistas alemães, pode vir a mudar a vida de 200.000 pessoas
de todo o mundo, que sofrem de cegueira causada por uma doença chamada retinite pigmentosa.
O dispositivo, conhecido como implante subretinal, é uma minúscula placa, com 3 milímetros quadrados e 0,1 milímetro de espessura, que contém cerca de 1.500 sensores
de luz conectados a amplificadores e eletrodos, efica por baixo da retina e substituindo os receptores de luz destruídos pela doença.
Eberhart Zrenner, diretor do Hospital Oftalmológico da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e diretor da empresa Retinal Implant AG, que está desenvolvendo a
tecnologia, disse que o resultado representa uma "prova de conceito". "Mostramos que as pessoas podem receber visão útil suficiente para o dia-a-dia", disse ele.
E agora o implante será testado em até 50 pacientes da Europa.
De acordo com o estudo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B, um paciente cego que recebeu o implante foi capaz de identificar e encontrar objetos
colocados uma mesa, e de caminhar por uma sala sem ajuda.
Ele também conseguiu ver as horas num relógio e distinguir sete tons de cinza, disseram os pesquisadores. Os testes tiveram início de sete a nove dias após os implantes.
Fonte:
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Implante na retina ajuda pacientes cegos a distinguir formas
O Estado de S.Paulo
04/11/2010
Placa fica sob a retina e cumpre a função das células destruídas por doença
da Redação
Cientistas desenvolveram um implante ocular em três pacientes cegos, que conseguiram enxergar formas e objetos dias depois do tratamento em um teste, e disseram
que o aparelho poderá se tornar uma rotina para certos tipos de cegueira dentro de cinco anos.
Especialistas descreveram o resultado do estudo como fenomenal e disseram que o dispositivo, criado por cientistas alemães, pode vir a mudar a vida de 200.000 pessoas
de todo o mundo, que sofrem de cegueira causada por uma doença chamada retinite pigmentosa.
O dispositivo, conhecido como implante subretinal, é uma minúscula placa, com 3 milímetros quadrados e 0,1 milímetro de espessura, que contém cerca de 1.500 sensores
de luz conectados a amplificadores e eletrodos, efica por baixo da retina e substituindo os receptores de luz destruídos pela doença.
Eberhart Zrenner, diretor do Hospital Oftalmológico da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e diretor da empresa Retinal Implant AG, que está desenvolvendo a
tecnologia, disse que o resultado representa uma "prova de conceito". "Mostramos que as pessoas podem receber visão útil suficiente para o dia-a-dia", disse ele.
E agora o implante será testado em até 50 pacientes da Europa.
De acordo com o estudo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B, um paciente cego que recebeu o implante foi capaz de identificar e encontrar objetos
colocados uma mesa, e de caminhar por uma sala sem ajuda.
Ele também conseguiu ver as horas num relógio e distinguir sete tons de cinza, disseram os pesquisadores. Os testes tiveram início de sete a nove dias após os implantes.
Fonte:
Rede Saci
04/11/2010
Placa fica sob a retina e cumpre a função das células destruídas por doença
da Redação
Cientistas desenvolveram um implante ocular em três pacientes cegos, que conseguiram enxergar formas e objetos dias depois do tratamento em um teste, e disseram
que o aparelho poderá se tornar uma rotina para certos tipos de cegueira dentro de cinco anos.
Especialistas descreveram o resultado do estudo como fenomenal e disseram que o dispositivo, criado por cientistas alemães, pode vir a mudar a vida de 200.000 pessoas
de todo o mundo, que sofrem de cegueira causada por uma doença chamada retinite pigmentosa.
O dispositivo, conhecido como implante subretinal, é uma minúscula placa, com 3 milímetros quadrados e 0,1 milímetro de espessura, que contém cerca de 1.500 sensores
de luz conectados a amplificadores e eletrodos, efica por baixo da retina e substituindo os receptores de luz destruídos pela doença.
Eberhart Zrenner, diretor do Hospital Oftalmológico da Universidade de Tübingen, na Alemanha, e diretor da empresa Retinal Implant AG, que está desenvolvendo a
tecnologia, disse que o resultado representa uma "prova de conceito". "Mostramos que as pessoas podem receber visão útil suficiente para o dia-a-dia", disse ele.
E agora o implante será testado em até 50 pacientes da Europa.
De acordo com o estudo publicado no jornal Proceedings of the Royal Society B, um paciente cego que recebeu o implante foi capaz de identificar e encontrar objetos
colocados uma mesa, e de caminhar por uma sala sem ajuda.
Ele também conseguiu ver as horas num relógio e distinguir sete tons de cinza, disseram os pesquisadores. Os testes tiveram início de sete a nove dias após os implantes.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Bulas de remédios
Olá Denis, obrigada pelo seu comentário. No post de hoje estarei
respondendo sua dúvida.
Pergunta do Denis:
O que os deficientes fazem com as bulas dos remédios? Pois nunca vi bulas
em Braille ou muito menos com um cd de demonstração.
Realmente os remédios não vém com bulas nesses formatos. Em algumas caixas de medicamentos vém escrito no sistema de leitura para cegos o
nome. O que não me conformo é que a data de validade não vém também. Isso não acontece só com os itens ligados à saúde, mas com a maioria das coisas que vém com
embalagens acessíveis.
Existe um site que qualquer pessoa pode acessar e
consultar muitas bulas, mas infelizmente não tem todas. Para entrar
nesta página, cliquem em
http://www.bulas.med.br/
Outra alternativa é pesquisar no Google pelo nome do remédio como por
exemplo:
+bula +cataflam
Ou se não nós deficientes visuais precisamos pedir para alguém lê-las.
Espero ter esclarecido sua dúvida. Quando tiver mais perguntas e sugestões
para o blog fique avontade para comentar.
Abraços a todos
respondendo sua dúvida.
Pergunta do Denis:
O que os deficientes fazem com as bulas dos remédios? Pois nunca vi bulas
em Braille ou muito menos com um cd de demonstração.
Realmente os remédios não vém com bulas nesses formatos. Em algumas caixas de medicamentos vém escrito no sistema de leitura para cegos o
nome. O que não me conformo é que a data de validade não vém também. Isso não acontece só com os itens ligados à saúde, mas com a maioria das coisas que vém com
embalagens acessíveis.
Existe um site que qualquer pessoa pode acessar e
consultar muitas bulas, mas infelizmente não tem todas. Para entrar
nesta página, cliquem em
http://www.bulas.med.br/
Outra alternativa é pesquisar no Google pelo nome do remédio como por
exemplo:
+bula +cataflam
Ou se não nós deficientes visuais precisamos pedir para alguém lê-las.
Espero ter esclarecido sua dúvida. Quando tiver mais perguntas e sugestões
para o blog fique avontade para comentar.
Abraços a todos
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Bulas de remédios
Olá Denis, obrigada pelo seu comentário. No post de hoje estarei
respondendo sua dúvida.
Pergunta do Denis:
O que os deficientes fazem com as bulas dos remédios? Pois nunca vi bulas
em Braille ou muito menos com um cd de demonstração.
Realmente os remédios não vém com bulas nesses formatos. Em algumas caixas de medicamentos vém escrito no sistema de leitura para cegos o
nome. O que não me conformo é que a data de validade não vém também. Isso não acontece só com os itens ligados à saúde, mas com a maioria das coisas que vém com
embalagens acessíveis.
Existe um site que qualquer pessoa pode acessar e
consultar muitas bulas, mas infelizmente não tem todas. Para entrar
nesta página, cliquem em
http://www.bulas.med.br/
Outra alternativa é pesquisar no Google pelo nome do remédio como por
exemplo:
+bula +cataflam
Ou se não nós deficientes visuais precisamos pedir para alguém lê-las.
Espero ter esclarecido sua dúvida. Quando tiver mais perguntas e sugestões
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Abraços a todos
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Pergunta do Denis:
O que os deficientes fazem com as bulas dos remédios? Pois nunca vi bulas
em Braille ou muito menos com um cd de demonstração.
Realmente os remédios não vém com bulas nesses formatos. Em algumas caixas de medicamentos vém escrito no sistema de leitura para cegos o
nome. O que não me conformo é que a data de validade não vém também. Isso não acontece só com os itens ligados à saúde, mas com a maioria das coisas que vém com
embalagens acessíveis.
Existe um site que qualquer pessoa pode acessar e
consultar muitas bulas, mas infelizmente não tem todas. Para entrar
nesta página, cliquem em
http://www.bulas.med.br/
Outra alternativa é pesquisar no Google pelo nome do remédio como por
exemplo:
+bula +cataflam
Ou se não nós deficientes visuais precisamos pedir para alguém lê-las.
Espero ter esclarecido sua dúvida. Quando tiver mais perguntas e sugestões
para o blog fique avontade para comentar.
Abraços a todos
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Blog do livro acessível
Oi pessoal, hoje venho divulgar o
Blog do livro acessível
que foi lançado no dia 21 de setembro de 2010.
Abaixo segue a notícia que foi publicada no dia do seu lançamento.
É com muito orgulho que anunciamos, neste dia 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, tão significativo para esse segmento social composto
por cerca de 29 milhões de pessoas em todo o Brasil, o lançamento oficial do blog do livro acessível:
www.livroacessivel.org/blog
Blog que é uma extensão do site do livro acessível, onde se encontra o registro da caminhada cívica que o MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis, vem
promovendo há anos pelo direito das pessoas com deficiência acessarem de maneira ampla, geral e irrestrita toda produção literária, artística e científica existente
no Brasil. Da mesma forma, lutamos por uma escola de qualidade, que possa realmente atender e capacitar toda a diversidade de alunos visando o seu desenvolvimento
potencial máximo, preparando esses alunos para a vida social e profissional com a qualidade que merecem.
Àqueles que ainda não sabem, informamos que se encontram excluídos da leitura convencional milhões de indivíduos com alguma deficiência, em virtude de não conseguirem
interagir, manejar, compreender ou visualizar a leitura em sua forma tradicional. Por isso o MOLLA luta pela imediata implementação do livro em formato acessível,
desenho universal, para toda publicação produzida em Território Nacional.
Dentre essa massa gigantesca de indivíduos excluídos podemos citar como exemplo os cegos ou com baixa visão, os surdo-cegos, os surdos librados, os amputados ou
paralisados de membros superiores, os tetraplégicos, os disléxicos, os idosos, os analfabetos, entre outros.
É obrigação dos governantes brasileiros a criação de lei que determine que não se possa publicar um livro sequer no Brasil que não contemple toda a diversidade
do público potencialmente leitor. Também cabe aos governantes, que são os principais clientes de qualquer editora, pois são responsáveis sozinhos pela compra de
70% da produção nacional desse mercado, introduzir em seus editais de compras exigências que contemplem a acessibilidade, desclassificando o concorrente que não
apresente tais requisitos em suas obras.
Mesmo Monteiro Lobato já tendo dito há muitos anos “um país se constrói com homens e livros”, mesmo o lema do governo brasileiro sendo há anos “a educação é um
direito do cidadão e um dever do Estado”, o que percebemos ainda hoje, para o segmento de pessoas com deficiência, é que o direito a livre escolha de sua leitura
não existe, conseqüentemente o direito a uma educação de qualidade fica comprometido e, como um efeito em cascata, o desenvolvimento pessoal, social e profissional
desses indivíduos torna-se significativamente comprometido.
Nesse sentido, pedimos a todos os parceiros e apoiadores dessa caminhada e dessa luta incansável, que divulguem o nosso blog, entrem e naveguem pelo conteúdo, contribuam,
critiquem, elogiem também, mas que principalmente persistam, como nós estamos persistindo, nessa batalha muitas vezes inglória, mas que é digna de ser travada,
pois seu objetivo é justo, cívico e cidadão.
Assim, combatendo a exclusão literária vergonhosa, que gera a exclusão escolar vergonhosa, que gera a exclusão profissional vergonhosa, que gera a exclusão social
mais vergonhosa ainda, é que o MOLLA nasceu e lançou seu site, agora lança seu blog, e continuará incansavelmente mantendo a pressão social junto a governos e instituições
para que nosso país possa se orgulhar de ter um dia ratificado a Convenção da ONU pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, que, juntamente com o estabelecimento
do Dia Nacional de Luta, foi mais um importante passo para que todas as vergonhas nacionais arroladas acima sejam sanadas o mais breve possível.
Orgulhosamente,
Naziberto Lopes
Coordenador do MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis no Brasil
Idealizador do site:
WWW.livroacessivel.org
Idealizador do blog:
WWW.livroacessivel.org/blog
Visitem e ajudem a divulgar este blog.
Abraços a todos
Blog do livro acessível
que foi lançado no dia 21 de setembro de 2010.
Abaixo segue a notícia que foi publicada no dia do seu lançamento.
É com muito orgulho que anunciamos, neste dia 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, tão significativo para esse segmento social composto
por cerca de 29 milhões de pessoas em todo o Brasil, o lançamento oficial do blog do livro acessível:
www.livroacessivel.org/blog
Blog que é uma extensão do site do livro acessível, onde se encontra o registro da caminhada cívica que o MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis, vem
promovendo há anos pelo direito das pessoas com deficiência acessarem de maneira ampla, geral e irrestrita toda produção literária, artística e científica existente
no Brasil. Da mesma forma, lutamos por uma escola de qualidade, que possa realmente atender e capacitar toda a diversidade de alunos visando o seu desenvolvimento
potencial máximo, preparando esses alunos para a vida social e profissional com a qualidade que merecem.
Àqueles que ainda não sabem, informamos que se encontram excluídos da leitura convencional milhões de indivíduos com alguma deficiência, em virtude de não conseguirem
interagir, manejar, compreender ou visualizar a leitura em sua forma tradicional. Por isso o MOLLA luta pela imediata implementação do livro em formato acessível,
desenho universal, para toda publicação produzida em Território Nacional.
Dentre essa massa gigantesca de indivíduos excluídos podemos citar como exemplo os cegos ou com baixa visão, os surdo-cegos, os surdos librados, os amputados ou
paralisados de membros superiores, os tetraplégicos, os disléxicos, os idosos, os analfabetos, entre outros.
É obrigação dos governantes brasileiros a criação de lei que determine que não se possa publicar um livro sequer no Brasil que não contemple toda a diversidade
do público potencialmente leitor. Também cabe aos governantes, que são os principais clientes de qualquer editora, pois são responsáveis sozinhos pela compra de
70% da produção nacional desse mercado, introduzir em seus editais de compras exigências que contemplem a acessibilidade, desclassificando o concorrente que não
apresente tais requisitos em suas obras.
Mesmo Monteiro Lobato já tendo dito há muitos anos “um país se constrói com homens e livros”, mesmo o lema do governo brasileiro sendo há anos “a educação é um
direito do cidadão e um dever do Estado”, o que percebemos ainda hoje, para o segmento de pessoas com deficiência, é que o direito a livre escolha de sua leitura
não existe, conseqüentemente o direito a uma educação de qualidade fica comprometido e, como um efeito em cascata, o desenvolvimento pessoal, social e profissional
desses indivíduos torna-se significativamente comprometido.
Nesse sentido, pedimos a todos os parceiros e apoiadores dessa caminhada e dessa luta incansável, que divulguem o nosso blog, entrem e naveguem pelo conteúdo, contribuam,
critiquem, elogiem também, mas que principalmente persistam, como nós estamos persistindo, nessa batalha muitas vezes inglória, mas que é digna de ser travada,
pois seu objetivo é justo, cívico e cidadão.
Assim, combatendo a exclusão literária vergonhosa, que gera a exclusão escolar vergonhosa, que gera a exclusão profissional vergonhosa, que gera a exclusão social
mais vergonhosa ainda, é que o MOLLA nasceu e lançou seu site, agora lança seu blog, e continuará incansavelmente mantendo a pressão social junto a governos e instituições
para que nosso país possa se orgulhar de ter um dia ratificado a Convenção da ONU pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, que, juntamente com o estabelecimento
do Dia Nacional de Luta, foi mais um importante passo para que todas as vergonhas nacionais arroladas acima sejam sanadas o mais breve possível.
Orgulhosamente,
Naziberto Lopes
Coordenador do MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis no Brasil
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por cerca de 29 milhões de pessoas em todo o Brasil, o lançamento oficial do blog do livro acessível:
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promovendo há anos pelo direito das pessoas com deficiência acessarem de maneira ampla, geral e irrestrita toda produção literária, artística e científica existente
no Brasil. Da mesma forma, lutamos por uma escola de qualidade, que possa realmente atender e capacitar toda a diversidade de alunos visando o seu desenvolvimento
potencial máximo, preparando esses alunos para a vida social e profissional com a qualidade que merecem.
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desenho universal, para toda publicação produzida em Território Nacional.
Dentre essa massa gigantesca de indivíduos excluídos podemos citar como exemplo os cegos ou com baixa visão, os surdo-cegos, os surdos librados, os amputados ou
paralisados de membros superiores, os tetraplégicos, os disléxicos, os idosos, os analfabetos, entre outros.
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70% da produção nacional desse mercado, introduzir em seus editais de compras exigências que contemplem a acessibilidade, desclassificando o concorrente que não
apresente tais requisitos em suas obras.
Mesmo Monteiro Lobato já tendo dito há muitos anos “um país se constrói com homens e livros”, mesmo o lema do governo brasileiro sendo há anos “a educação é um
direito do cidadão e um dever do Estado”, o que percebemos ainda hoje, para o segmento de pessoas com deficiência, é que o direito a livre escolha de sua leitura
não existe, conseqüentemente o direito a uma educação de qualidade fica comprometido e, como um efeito em cascata, o desenvolvimento pessoal, social e profissional
desses indivíduos torna-se significativamente comprometido.
Nesse sentido, pedimos a todos os parceiros e apoiadores dessa caminhada e dessa luta incansável, que divulguem o nosso blog, entrem e naveguem pelo conteúdo, contribuam,
critiquem, elogiem também, mas que principalmente persistam, como nós estamos persistindo, nessa batalha muitas vezes inglória, mas que é digna de ser travada,
pois seu objetivo é justo, cívico e cidadão.
Assim, combatendo a exclusão literária vergonhosa, que gera a exclusão escolar vergonhosa, que gera a exclusão profissional vergonhosa, que gera a exclusão social
mais vergonhosa ainda, é que o MOLLA nasceu e lançou seu site, agora lança seu blog, e continuará incansavelmente mantendo a pressão social junto a governos e instituições
para que nosso país possa se orgulhar de ter um dia ratificado a Convenção da ONU pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, que, juntamente com o estabelecimento
do Dia Nacional de Luta, foi mais um importante passo para que todas as vergonhas nacionais arroladas acima sejam sanadas o mais breve possível.
Orgulhosamente,
Naziberto Lopes
Coordenador do MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis no Brasil
Idealizador do site:
WWW.livroacessivel.org
Idealizador do blog:
WWW.livroacessivel.org/blog
Visitem e ajudem a divulgar este blog.
Abraços a todos
Blog do livro acessível
que foi lançado no dia 21 de setembro de 2010.
Abaixo segue a notícia que foi publicada no dia do seu lançamento.
É com muito orgulho que anunciamos, neste dia 21 de setembro, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, tão significativo para esse segmento social composto
por cerca de 29 milhões de pessoas em todo o Brasil, o lançamento oficial do blog do livro acessível:
www.livroacessivel.org/blog
Blog que é uma extensão do site do livro acessível, onde se encontra o registro da caminhada cívica que o MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis, vem
promovendo há anos pelo direito das pessoas com deficiência acessarem de maneira ampla, geral e irrestrita toda produção literária, artística e científica existente
no Brasil. Da mesma forma, lutamos por uma escola de qualidade, que possa realmente atender e capacitar toda a diversidade de alunos visando o seu desenvolvimento
potencial máximo, preparando esses alunos para a vida social e profissional com a qualidade que merecem.
Àqueles que ainda não sabem, informamos que se encontram excluídos da leitura convencional milhões de indivíduos com alguma deficiência, em virtude de não conseguirem
interagir, manejar, compreender ou visualizar a leitura em sua forma tradicional. Por isso o MOLLA luta pela imediata implementação do livro em formato acessível,
desenho universal, para toda publicação produzida em Território Nacional.
Dentre essa massa gigantesca de indivíduos excluídos podemos citar como exemplo os cegos ou com baixa visão, os surdo-cegos, os surdos librados, os amputados ou
paralisados de membros superiores, os tetraplégicos, os disléxicos, os idosos, os analfabetos, entre outros.
É obrigação dos governantes brasileiros a criação de lei que determine que não se possa publicar um livro sequer no Brasil que não contemple toda a diversidade
do público potencialmente leitor. Também cabe aos governantes, que são os principais clientes de qualquer editora, pois são responsáveis sozinhos pela compra de
70% da produção nacional desse mercado, introduzir em seus editais de compras exigências que contemplem a acessibilidade, desclassificando o concorrente que não
apresente tais requisitos em suas obras.
Mesmo Monteiro Lobato já tendo dito há muitos anos “um país se constrói com homens e livros”, mesmo o lema do governo brasileiro sendo há anos “a educação é um
direito do cidadão e um dever do Estado”, o que percebemos ainda hoje, para o segmento de pessoas com deficiência, é que o direito a livre escolha de sua leitura
não existe, conseqüentemente o direito a uma educação de qualidade fica comprometido e, como um efeito em cascata, o desenvolvimento pessoal, social e profissional
desses indivíduos torna-se significativamente comprometido.
Nesse sentido, pedimos a todos os parceiros e apoiadores dessa caminhada e dessa luta incansável, que divulguem o nosso blog, entrem e naveguem pelo conteúdo, contribuam,
critiquem, elogiem também, mas que principalmente persistam, como nós estamos persistindo, nessa batalha muitas vezes inglória, mas que é digna de ser travada,
pois seu objetivo é justo, cívico e cidadão.
Assim, combatendo a exclusão literária vergonhosa, que gera a exclusão escolar vergonhosa, que gera a exclusão profissional vergonhosa, que gera a exclusão social
mais vergonhosa ainda, é que o MOLLA nasceu e lançou seu site, agora lança seu blog, e continuará incansavelmente mantendo a pressão social junto a governos e instituições
para que nosso país possa se orgulhar de ter um dia ratificado a Convenção da ONU pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, que, juntamente com o estabelecimento
do Dia Nacional de Luta, foi mais um importante passo para que todas as vergonhas nacionais arroladas acima sejam sanadas o mais breve possível.
Orgulhosamente,
Naziberto Lopes
Coordenador do MOLLA – Movimento pelo Livro e Leitura Acessíveis no Brasil
Idealizador do site:
WWW.livroacessivel.org
Idealizador do blog:
WWW.livroacessivel.org/blog
Visitem e ajudem a divulgar este blog.
Abraços a todos
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