quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Jogos Paralímpicos: A potência de verdade

Jogos Paralímpicos: A potência de verdade
Por Gabriela Ribeiro, 29 de agosto de 2012

Assim como os esportes olímpicos, as modalidades paralímpicas normalmente só são comentadas, por aqui, quando chega a época dos Jogos. Nesta quarta-feira (29),
em Londres, foi realizada a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de 2012, competição que contará com 20 esportes diferentes.
O evento, que acontece na sequência dos Jogos Olímpicos, será o maior Paralímpico da história: são esperados 4.200 atletas de 165 delegações diferentes. Apenas
para comparação, os Jogos Olímpicos de 2012 contaram com aproximadamente 10.500 atletas de 204 comitês. Quatorze países chegaram a Londres como estreantes nos Jogos
Paralímpicos e duas delegações, Macau e Ilhas Faroe, não participam do Comitê Olímpico Internacional, mas enviaram representantes para os Jogos Paralímpicos.
Agora não chamamos mais os Jogos de “Paraolímpicos” e pouca gente sabe o motivo, apesar de muitos terem notado a diferença. A mudança ocorreu em Novembro de 2011,
depois que o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) sugeriu ao Brasil a alteração. O país era o único que ainda adotava a denominação “Paraolímpico”, diferente
de todas as outras nações falantes de língua portuguesa (grupo chamado de “comunidade lusófona“).

Paraolímpico ou paralímpico, o que interessa é que, se para muitos o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres foi decepcionante, pela injeção de mais
capital no esporte e pela posição do país no cenário mundial, os Jogos Paralímpicos prometem muitas alegrias. Em 2008, na edição de Pequim, o Brasil alcançou a
melhor marca da história. Com um total de 47 medalhas (16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze), o país ficou na nona colocação.
Em Londres, a delegação verde e amarela chega com 182 atletas e a ambição de ficar entre os sete primeiros colocados. O nadador Daniel Dias, a velocista Terezinha
Guilhermina e a judoca Daniele Bernardes são alguns dos nomes de destaque da extensa lista de possíveis medalhas brasileiras. Pode ser que o Brasil ainda não seja
uma potência olímpica, mas com certeza é uma verdadeira potência paralímpica.

Fonte:
entrando no jogo

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