A primeira vez que utilizei o cartão refeição do Sodexo foi muito engraçado. Fui a uma lanchonete e, na hora de pagar, perguntei se aceitavam Sodexo. Logo disseram
que sim. Eu não fazia idéia de como era a Mini Smart já que até fevereiro desse ano só podíamos utilizar o cartão refeição nessa maquininha.
A pessoa inseriu o cartão para mim, deu a maquininha na minha mão e disse: "Pode digitar a senha". A primeira coisa que fiz foi procurar o pontinho que normalmente
tem na tecla do número 5. Para minha surpresa, não tinha ponto nenhum. Então, pedi para a atendente me mostrar onde estavam os números. Digitei a senha. Em seguida,
a pessoa falou: "Aperta o botão verde". Eu disse: onde fica esse botão? A pessoa então sorriu e disse: "Nossa! Estamos tão acostumados a utilizar a visão que, quando
precisamos ajudar uma pessoa que não enxerga, nem nos tocamos sobre isso". Rimos e ela me mostrou o tal botão verde.
Dica: Sempre que for ajudar uma pessoa que não enxerga a utilizar estas maquininhas, seja de cartão de crédito, débito, sodexo, etc, pergunte se ela quer que explique
onde ficam os números e o botão confirma. Se ela disser que não, não se ofenda, pois quando utilizamos sempre certas maquininhas, já sabemos nos localizar. A dificuldade
maior é quando as utilizamos pelas primeiras vezes. A maioria tem um pontinho no número 5. São raras as que não possuem.
Abraços a todos
sexta-feira, 22 de março de 2013
Máquina Mini Smart
Marcadores:
cartão,
cegos,
deficientes visuais,
dica,
sodexo
Máquina Mini Smart
A primeira vez que utilizei o cartão refeição do Sodexo foi muito engraçado. Fui a uma lanchonete e, na hora de pagar, perguntei se aceitavam Sodexo. Logo disseram
que sim. Eu não fazia idéia de como era a Mini Smart já que até fevereiro desse ano só podíamos utilizar o cartão refeição nessa maquininha.
A pessoa inseriu o cartão para mim, deu a maquininha na minha mão e disse: "Pode digitar a senha". A primeira coisa que fiz foi procurar o pontinho que normalmente
tem na tecla do número 5. Para minha surpresa, não tinha ponto nenhum. Então, pedi para a atendente me mostrar onde estavam os números. Digitei a senha. Em seguida,
a pessoa falou: "Aperta o botão verde". Eu disse: onde fica esse botão? A pessoa então sorriu e disse: "Nossa! Estamos tão acostumados a utilizar a visão que, quando
precisamos ajudar uma pessoa que não enxerga, nem nos tocamos sobre isso". Rimos e ela me mostrou o tal botão verde.
Dica: Sempre que for ajudar uma pessoa que não enxerga a utilizar estas maquininhas, seja de cartão de crédito, débito, sodexo, etc, pergunte se ela quer que explique
onde ficam os números e o botão confirma. Se ela disser que não, não se ofenda, pois quando utilizamos sempre certas maquininhas, já sabemos nos localizar. A dificuldade
maior é quando as utilizamos pelas primeiras vezes. A maioria tem um pontinho no número 5. São raras as que não possuem.
Abraços a todos
que sim. Eu não fazia idéia de como era a Mini Smart já que até fevereiro desse ano só podíamos utilizar o cartão refeição nessa maquininha.
A pessoa inseriu o cartão para mim, deu a maquininha na minha mão e disse: "Pode digitar a senha". A primeira coisa que fiz foi procurar o pontinho que normalmente
tem na tecla do número 5. Para minha surpresa, não tinha ponto nenhum. Então, pedi para a atendente me mostrar onde estavam os números. Digitei a senha. Em seguida,
a pessoa falou: "Aperta o botão verde". Eu disse: onde fica esse botão? A pessoa então sorriu e disse: "Nossa! Estamos tão acostumados a utilizar a visão que, quando
precisamos ajudar uma pessoa que não enxerga, nem nos tocamos sobre isso". Rimos e ela me mostrou o tal botão verde.
Dica: Sempre que for ajudar uma pessoa que não enxerga a utilizar estas maquininhas, seja de cartão de crédito, débito, sodexo, etc, pergunte se ela quer que explique
onde ficam os números e o botão confirma. Se ela disser que não, não se ofenda, pois quando utilizamos sempre certas maquininhas, já sabemos nos localizar. A dificuldade
maior é quando as utilizamos pelas primeiras vezes. A maioria tem um pontinho no número 5. São raras as que não possuem.
Abraços a todos
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segunda-feira, 18 de março de 2013
Usando celulares com android
Em agosto de 2012 resolvi comprar um celular com o sistema
android. O modelo que uso é um Samsung Galaxy y pro duos gt-b 5512, vém
com a versão 2.3.
Tive um pouco de dificuldade ao usar pela primeira vez, pois utilizava
um N82 da nokia com o sistema symbian e o leitor para celular talks
"este programa é pago e não vém instalado no aparelho", mas me
acostumei rapidinho.
Já em celulares com Android, desde a versão 1.6, o leitor talkback "gratuito" já vém instalado nos aparelhos. Como ele é atualizado de tempos em tempos, recomenda-se acessar a play store, procurar por
talkback e instalá-lo, assim, temos a certeza de que estamos com a
versão mais atual.
Após instalarmos um aplicativo pela play store, sempre que há
atualizações, somos notificados.
Infelizmente não vém com uma voz em português, temos três opções de
vozes para instalar:
O Espeak "voz
gratuita", a Luciana voice
e a Marcia da
Acapela TTS "estas são pagas"
A primeira vez que utilizei o aparelho, precisei da ajuda de alguém que enxerga
para baixar e configurar a voz e ativar o talkback. Para que ele
ficasse mais acessível, tive que instalar mais alguns aplicativos.
Até a versão 2.3 do android, é recomendado comprar um aparelho com
teclado físico (qwerty), pois a acessibilidade em celulares com tela touch
não é muito boa. A partir da 4.0, a acessibilidade melhorou muito e
já é possível utilizar a tela touch.
A acessibilidade não é como em um iPhone, mas aos poucos está
melhorando.
consigo ler/receber sms, fazer/receber
ligações, ver as chamadas perdidas, utilizar a agenda, baixar e atualizar aplicativos pela play
store.
Para mim está sendo uma experiência interessante e a cada dia faço novas
descobertas.
Para quem se interessa pelo assunto, abaixo coloco o endereço de alguns blogs que contém
mais informações.
blog talkdroid
Há posts neste blog de minha autoria.
android accesible
Accesibilidad Total
EYES-FREE PROJECT
Há também uma lista de discussão em português chamada Talkdroid.
Para participarem enviem um e-mail em branco e sem
assunto para:
talkdroid+subscribe@googlegroups.com
Abraços a todos
android. O modelo que uso é um Samsung Galaxy y pro duos gt-b 5512, vém
com a versão 2.3.
Tive um pouco de dificuldade ao usar pela primeira vez, pois utilizava
um N82 da nokia com o sistema symbian e o leitor para celular talks
"este programa é pago e não vém instalado no aparelho", mas me
acostumei rapidinho.
Já em celulares com Android, desde a versão 1.6, o leitor talkback "gratuito" já vém instalado nos aparelhos. Como ele é atualizado de tempos em tempos, recomenda-se acessar a play store, procurar por
talkback e instalá-lo, assim, temos a certeza de que estamos com a
versão mais atual.
Após instalarmos um aplicativo pela play store, sempre que há
atualizações, somos notificados.
Infelizmente não vém com uma voz em português, temos três opções de
vozes para instalar:
O Espeak "voz
gratuita", a Luciana voice
e a Marcia da
Acapela TTS "estas são pagas"
A primeira vez que utilizei o aparelho, precisei da ajuda de alguém que enxerga
para baixar e configurar a voz e ativar o talkback. Para que ele
ficasse mais acessível, tive que instalar mais alguns aplicativos.
Até a versão 2.3 do android, é recomendado comprar um aparelho com
teclado físico (qwerty), pois a acessibilidade em celulares com tela touch
não é muito boa. A partir da 4.0, a acessibilidade melhorou muito e
já é possível utilizar a tela touch.
A acessibilidade não é como em um iPhone, mas aos poucos está
melhorando.
consigo ler/receber sms, fazer/receber
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talkback
Usando celulares com android
Em agosto de 2012 resolvi comprar um celular com o sistema
android. O modelo que uso é um Samsung Galaxy y pro duos gt-b 5512, vém
com a versão 2.3.
Tive um pouco de dificuldade ao usar pela primeira vez, pois utilizava
um N82 da nokia com o sistema symbian e o leitor para celular talks
"este programa é pago e não vém instalado no aparelho", mas me
acostumei rapidinho.
Já em celulares com Android, desde a versão 1.6, o leitor talkback "gratuito" já vém instalado nos aparelhos. Como ele é atualizado de tempos em tempos, recomenda-se acessar a play store, procurar por
talkback e instalá-lo, assim, temos a certeza de que estamos com a
versão mais atual.
Após instalarmos um aplicativo pela play store, sempre que há
atualizações, somos notificados.
Infelizmente não vém com uma voz em português, temos três opções de
vozes para instalar:
O Espeak "voz
gratuita", a Luciana voice
e a Marcia da
Acapela TTS "estas são pagas"
A primeira vez que utilizei o aparelho, precisei da ajuda de alguém que enxerga
para baixar e configurar a voz e ativar o talkback. Para que ele
ficasse mais acessível, tive que instalar mais alguns aplicativos.
Até a versão 2.3 do android, é recomendado comprar um aparelho com
teclado físico (qwerty), pois a acessibilidade em celulares com tela touch
não é muito boa. A partir da 4.0, a acessibilidade melhorou muito e
já é possível utilizar a tela touch.
A acessibilidade não é como em um iPhone, mas aos poucos está
melhorando.
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Já em celulares com Android, desde a versão 1.6, o leitor talkback "gratuito" já vém instalado nos aparelhos. Como ele é atualizado de tempos em tempos, recomenda-se acessar a play store, procurar por
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O Espeak "voz
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A primeira vez que utilizei o aparelho, precisei da ajuda de alguém que enxerga
para baixar e configurar a voz e ativar o talkback. Para que ele
ficasse mais acessível, tive que instalar mais alguns aplicativos.
Até a versão 2.3 do android, é recomendado comprar um aparelho com
teclado físico (qwerty), pois a acessibilidade em celulares com tela touch
não é muito boa. A partir da 4.0, a acessibilidade melhorou muito e
já é possível utilizar a tela touch.
A acessibilidade não é como em um iPhone, mas aos poucos está
melhorando.
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Para mim está sendo uma experiência interessante e a cada dia faço novas
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sexta-feira, 15 de março de 2013
Bengala para deficientes visuais
Curiosidade
Muitas pessoas acham estranho quando dizemos que o instrumento que nós, deficientes visuais, utilizamos para auxiliar nossa locomoção se chama bengala - mas o nome
é este mesmo.
A bengala é utilizada para andarmos em ruas, calçadas e em ambientes desconhecidos. Com ela percebemos e desviamos de certos obstáculos que estão à nossa frente.
Há muitos modelos de bengalas. A mais comum é a dobrável. Ela é dividida da seguinte forma: gomos, ponteira e elástico. Os gomos constituem o corpo da mesma. Eles
ficam unidos por um elástico que por sua vez fica preso no primeiro gomo e na ponteira – sendo essa a parte que fica em contato com o chão.
Enquanto a bengala não está em uso, basta ir puxando os gomos que ela se dobra. Quando precisar desdobrá-la, basta soltá-los que ela se abre rapidamente.
Muitas pessoas acham estranho quando dizemos que o instrumento que nós, deficientes visuais, utilizamos para auxiliar nossa locomoção se chama bengala - mas o nome
é este mesmo.
A bengala é utilizada para andarmos em ruas, calçadas e em ambientes desconhecidos. Com ela percebemos e desviamos de certos obstáculos que estão à nossa frente.
Há muitos modelos de bengalas. A mais comum é a dobrável. Ela é dividida da seguinte forma: gomos, ponteira e elástico. Os gomos constituem o corpo da mesma. Eles
ficam unidos por um elástico que por sua vez fica preso no primeiro gomo e na ponteira – sendo essa a parte que fica em contato com o chão.
Enquanto a bengala não está em uso, basta ir puxando os gomos que ela se dobra. Quando precisar desdobrá-la, basta soltá-los que ela se abre rapidamente.
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Bengala,
cegos,
curiosidade,
deficientes visuais,
Dicas,
locomoção
Bengala para deficientes visuais
Curiosidade
Muitas pessoas acham estranho quando dizemos que o instrumento que nós, deficientes visuais, utilizamos para auxiliar nossa locomoção se chama bengala - mas o nome
é este mesmo.
A bengala é utilizada para andarmos em ruas, calçadas e em ambientes desconhecidos. Com ela percebemos e desviamos de certos obstáculos que estão à nossa frente.
Há muitos modelos de bengalas. A mais comum é a dobrável. Ela é dividida da seguinte forma: gomos, ponteira e elástico. Os gomos constituem o corpo da mesma. Eles
ficam unidos por um elástico que por sua vez fica preso no primeiro gomo e na ponteira – sendo essa a parte que fica em contato com o chão.
Enquanto a bengala não está em uso, basta ir puxando os gomos que ela se dobra. Quando precisar desdobrá-la, basta soltá-los que ela se abre rapidamente.
Muitas pessoas acham estranho quando dizemos que o instrumento que nós, deficientes visuais, utilizamos para auxiliar nossa locomoção se chama bengala - mas o nome
é este mesmo.
A bengala é utilizada para andarmos em ruas, calçadas e em ambientes desconhecidos. Com ela percebemos e desviamos de certos obstáculos que estão à nossa frente.
Há muitos modelos de bengalas. A mais comum é a dobrável. Ela é dividida da seguinte forma: gomos, ponteira e elástico. Os gomos constituem o corpo da mesma. Eles
ficam unidos por um elástico que por sua vez fica preso no primeiro gomo e na ponteira – sendo essa a parte que fica em contato com o chão.
Enquanto a bengala não está em uso, basta ir puxando os gomos que ela se dobra. Quando precisar desdobrá-la, basta soltá-los que ela se abre rapidamente.
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locomoção
segunda-feira, 11 de março de 2013
Uma Aventura em Um Shoping de Durban
Olá Pessoal! Como sabem, adoro aventuras e sempre que tenho
oportunidades, não perco essa chance. Após o fim do campeonato mundial
de natação em Durban na África do Sul em 2006, estava passeando com meu
irmão em um shoping daquela cidade africana. Entrando neste local,
encontramos uma parede de escalada, logo desejei subir.
Meu irmão foi subindo na frente, para me orientar onde estavam as pedras
para que eu pudesse apoiar as mãos e ir subindo. Consegui chegar até o
topo, mas na hora de descer começou a aventura.
Meu irmão disse:
Coloque os pés nas pedras, assim você vai descendo certinho.
Comecei a soltar a corda e não conseguia colocar os pés em pedra
nenhuma; então fui descendo tranquila. Eu já estava lá embaixo, sem a
cadeirinha. De repente, chega meu irmão e diz:
Nossa! Desci desesperado porque até um certo ponto estava te vendo;
de repente você sumiu. Quando cheguei aqui embaixo, ví que você foi
parar do outro lado da parede.
Imaginem à cena! Quem estava olhando lá de baixo deve ter pensado:
Para onde vai aquela maluca?
Mesmo sendo cegos, conseguimos sempre nos divertir, pois a alegria de viver não depende se a pessoa encherga ou não.
Me diverti muito naquela viagem!
Abraços a todos!
oportunidades, não perco essa chance. Após o fim do campeonato mundial
de natação em Durban na África do Sul em 2006, estava passeando com meu
irmão em um shoping daquela cidade africana. Entrando neste local,
encontramos uma parede de escalada, logo desejei subir.
Meu irmão foi subindo na frente, para me orientar onde estavam as pedras
para que eu pudesse apoiar as mãos e ir subindo. Consegui chegar até o
topo, mas na hora de descer começou a aventura.
Meu irmão disse:
Coloque os pés nas pedras, assim você vai descendo certinho.
Comecei a soltar a corda e não conseguia colocar os pés em pedra
nenhuma; então fui descendo tranquila. Eu já estava lá embaixo, sem a
cadeirinha. De repente, chega meu irmão e diz:
Nossa! Desci desesperado porque até um certo ponto estava te vendo;
de repente você sumiu. Quando cheguei aqui embaixo, ví que você foi
parar do outro lado da parede.
Imaginem à cena! Quem estava olhando lá de baixo deve ter pensado:
Para onde vai aquela maluca?
Mesmo sendo cegos, conseguimos sempre nos divertir, pois a alegria de viver não depende se a pessoa encherga ou não.
Me diverti muito naquela viagem!
Abraços a todos!
Marcadores:
Aventura,
competição internacional,
deficientes visuais,
Mundial de Natação,
Parede de Escalada
Uma Aventura em Um Shoping de Durban
Olá Pessoal! Como sabem, adoro aventuras e sempre que tenho
oportunidades, não perco essa chance. Após o fim do campeonato mundial
de natação em Durban na África do Sul em 2006, estava passeando com meu
irmão em um shoping daquela cidade africana. Entrando neste local,
encontramos uma parede de escalada, logo desejei subir.
Meu irmão foi subindo na frente, para me orientar onde estavam as pedras
para que eu pudesse apoiar as mãos e ir subindo. Consegui chegar até o
topo, mas na hora de descer começou a aventura.
Meu irmão disse:
Coloque os pés nas pedras, assim você vai descendo certinho.
Comecei a soltar a corda e não conseguia colocar os pés em pedra
nenhuma; então fui descendo tranquila. Eu já estava lá embaixo, sem a
cadeirinha. De repente, chega meu irmão e diz:
Nossa! Desci desesperado porque até um certo ponto estava te vendo;
de repente você sumiu. Quando cheguei aqui embaixo, ví que você foi
parar do outro lado da parede.
Imaginem à cena! Quem estava olhando lá de baixo deve ter pensado:
Para onde vai aquela maluca?
Mesmo sendo cegos, conseguimos sempre nos divertir, pois a alegria de viver não depende se a pessoa encherga ou não.
Me diverti muito naquela viagem!
Abraços a todos!
oportunidades, não perco essa chance. Após o fim do campeonato mundial
de natação em Durban na África do Sul em 2006, estava passeando com meu
irmão em um shoping daquela cidade africana. Entrando neste local,
encontramos uma parede de escalada, logo desejei subir.
Meu irmão foi subindo na frente, para me orientar onde estavam as pedras
para que eu pudesse apoiar as mãos e ir subindo. Consegui chegar até o
topo, mas na hora de descer começou a aventura.
Meu irmão disse:
Coloque os pés nas pedras, assim você vai descendo certinho.
Comecei a soltar a corda e não conseguia colocar os pés em pedra
nenhuma; então fui descendo tranquila. Eu já estava lá embaixo, sem a
cadeirinha. De repente, chega meu irmão e diz:
Nossa! Desci desesperado porque até um certo ponto estava te vendo;
de repente você sumiu. Quando cheguei aqui embaixo, ví que você foi
parar do outro lado da parede.
Imaginem à cena! Quem estava olhando lá de baixo deve ter pensado:
Para onde vai aquela maluca?
Mesmo sendo cegos, conseguimos sempre nos divertir, pois a alegria de viver não depende se a pessoa encherga ou não.
Me diverti muito naquela viagem!
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